Liturgia diária: DIA 18 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da entrada: Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).
Oração do dia
Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64)
Leitura do primeiro livro dos Macabeus.
1 10 Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra.
11 Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos.
12 Nessa época saíram também de Israel uns filhos perversos que seduziram a muitos outros, dizendo: "Vamos e façamos alianças com os povos que nos cercam, porque, desde que nós nos separamos deles, caímos em infortúnios sem conta".
13 Semelhante linguagem pareceu-lhes boa,
14 e houve entre o povo quem se apressasse a ir ter com o rei, o qual concedeu a licença de adotarem os costumes pagãos.
15 Edificaram em Jerusalém um ginásio como os gentios, dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, para se unirem aos estrangeiros e venderam-se ao pecado.
41 Então o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo e
42 que abandonassem suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com essa ordem do rei, e
43 muitos de Israel adotaram a sua religião, sacrificando aos ídolos e violando o sábado.
54 No dia quinze do mês de Casleu, do ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da desolação por sobre o altar e construíram altares em todas as cidades circunvizinhas de Judá.
55 Ofereciam sacrifícios diante das portas das casas e nas praças públicas,
56 rasgavam e queimavam todos os livros da lei que achavam;
57 em toda parte, todo aquele em poder do qual se achava um livro do testamento, ou todo aquele que mostrasse gosto pela lei, morreria por ordem do rei.
62 Numerosos foram os israelitas que tomaram a firme resolução de não comer nada que fosse impuro, e preferiram a morte antes que se manchar com alimentos;
63 não quiseram violar a santa lei e foram trucidados.
64 Caiu assim sobre Israel uma imensa cólera.
Palavra do Senhor.
1 10 Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra.
11 Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos.
12 Nessa época saíram também de Israel uns filhos perversos que seduziram a muitos outros, dizendo: "Vamos e façamos alianças com os povos que nos cercam, porque, desde que nós nos separamos deles, caímos em infortúnios sem conta".
13 Semelhante linguagem pareceu-lhes boa,
14 e houve entre o povo quem se apressasse a ir ter com o rei, o qual concedeu a licença de adotarem os costumes pagãos.
15 Edificaram em Jerusalém um ginásio como os gentios, dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, para se unirem aos estrangeiros e venderam-se ao pecado.
41 Então o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo e
42 que abandonassem suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com essa ordem do rei, e
43 muitos de Israel adotaram a sua religião, sacrificando aos ídolos e violando o sábado.
54 No dia quinze do mês de Casleu, do ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da desolação por sobre o altar e construíram altares em todas as cidades circunvizinhas de Judá.
55 Ofereciam sacrifícios diante das portas das casas e nas praças públicas,
56 rasgavam e queimavam todos os livros da lei que achavam;
57 em toda parte, todo aquele em poder do qual se achava um livro do testamento, ou todo aquele que mostrasse gosto pela lei, morreria por ordem do rei.
62 Numerosos foram os israelitas que tomaram a firme resolução de não comer nada que fosse impuro, e preferiram a morte antes que se manchar com alimentos;
63 não quiseram violar a santa lei e foram trucidados.
64 Caiu assim sobre Israel uma imensa cólera.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 118/119
Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa aliança!
Apodera-se de mim a indignação,
vendo que os ímpios abandonam vossa lei.
Mesmo que os ímpios me amarem com seus laços,
nem assim hei de esquecer a vossa lei.
Libertai-me da opressão e da calúnia,
para que eu possa observar vossos preceitos!
Meus opressores se aproximam com maldade;
como estão longe, ó Senhor, de vossa lei!
como estão longe de salvar-se os pecadores,
pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade!
Quando vejo os renegados, sinto nojo,
porque foram infiéis à vossa lei.
Apodera-se de mim a indignação,
vendo que os ímpios abandonam vossa lei.
Mesmo que os ímpios me amarem com seus laços,
nem assim hei de esquecer a vossa lei.
Libertai-me da opressão e da calúnia,
para que eu possa observar vossos preceitos!
Meus opressores se aproximam com maldade;
como estão longe, ó Senhor, de vossa lei!
como estão longe de salvar-se os pecadores,
pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade!
Quando vejo os renegados, sinto nojo,
porque foram infiéis à vossa lei.
Evangelho (Lucas 18,35-43)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
18 35 Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
36 Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o que havia.
37 Responderam-lhe: “É Jesus de Nazaré, que passa”.
38 Ele então exclamou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
39 Os que vinham na frente repreendiam-no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais forte: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
40 Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele perto, perguntou-lhe:
41 “Que queres que te faça?” Respondeu ele: “Senhor, que eu veja”.
42 Jesus lhe disse: “Vê! Tua fé te salvou”.
43 E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu glória a Deus.
Palavra da Salvação.
Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
18 35 Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
36 Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o que havia.
37 Responderam-lhe: “É Jesus de Nazaré, que passa”.
38 Ele então exclamou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
39 Os que vinham na frente repreendiam-no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais forte: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
40 Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele perto, perguntou-lhe:
41 “Que queres que te faça?” Respondeu ele: “Senhor, que eu veja”.
42 Jesus lhe disse: “Vê! Tua fé te salvou”.
43 E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu glória a Deus.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
SENHOR, QUE EU VEJA!
Ao fazer a leitura do profeta Isaías, na sinagoga de Nazaré, Jesus identificou-se com o Messias, ungido pelo Espírito do Senhor, para "anunciar aos cegos a recuperação da vista". De certo modo, todo o seu ministério consistiu em ajudar a humanidade a superar a cegueira de que era vítima. Cegueira do egoísmo, que impede de reconhecer o semelhante como quem merece afeição. Cegueira da idolatria, que leva o ser humano a trocar Deus pela criatura e deixar-se tiranizar por ela. Cegueira do pecado, com suas mais diversas manifestações, cujo resultado é a desumanização da pessoa, reduzindo-a à mais terrível escravidão.
A súplica do cego de Jericó pode ser a de todo discípulo: "Senhor, que eu veja!" Sim, o discipulado exige a libertação de todo tipo de cegueira. Isto só pode ser obra de Jesus. É ele quem possibilita ao discípulo ter visão e discernimento para fazer as escolhas certas e optar pelos caminhos mais condizentes com as exigências do Reino.
Contudo, o motor de tudo isto é a fé. No caso do cego de Jericó, foi a fé que o moveu a implorar misericórdia junto a Jesus. E, também, pela fé o discípulo é levado a buscar libertação junto a ele. Quanto mais profunda ela for, tanto mais apurada será a visão do discípulo, ou seja, maior será sua capacidade de "ver" o que Deus deseja dele.
Oração
Espírito que faz recobrar a visão, abre meus olhos para que eu possa discernir, com clareza, os caminhos do Reino, e andar por eles, com determinação e segurança.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Ao fazer a leitura do profeta Isaías, na sinagoga de Nazaré, Jesus identificou-se com o Messias, ungido pelo Espírito do Senhor, para "anunciar aos cegos a recuperação da vista". De certo modo, todo o seu ministério consistiu em ajudar a humanidade a superar a cegueira de que era vítima. Cegueira do egoísmo, que impede de reconhecer o semelhante como quem merece afeição. Cegueira da idolatria, que leva o ser humano a trocar Deus pela criatura e deixar-se tiranizar por ela. Cegueira do pecado, com suas mais diversas manifestações, cujo resultado é a desumanização da pessoa, reduzindo-a à mais terrível escravidão.
A súplica do cego de Jericó pode ser a de todo discípulo: "Senhor, que eu veja!" Sim, o discipulado exige a libertação de todo tipo de cegueira. Isto só pode ser obra de Jesus. É ele quem possibilita ao discípulo ter visão e discernimento para fazer as escolhas certas e optar pelos caminhos mais condizentes com as exigências do Reino.
Contudo, o motor de tudo isto é a fé. No caso do cego de Jericó, foi a fé que o moveu a implorar misericórdia junto a Jesus. E, também, pela fé o discípulo é levado a buscar libertação junto a ele. Quanto mais profunda ela for, tanto mais apurada será a visão do discípulo, ou seja, maior será sua capacidade de "ver" o que Deus deseja dele.
Oração
Espírito que faz recobrar a visão, abre meus olhos para que eu possa discernir, com clareza, os caminhos do Reino, e andar por eles, com determinação e segurança.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor (Sl 72,28).
Depois da comunhão
Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
BASÍLICAS DE PEDRO E PAULO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Oração do dia: Ó Deus, guardai sob a proteção dos apóstolos Pedro e Paulo a vossa Igreja, que deles recebe a primeira semente do Evangelho, e concedei que por eles receba, até o fim dos tempos, a graça que a faz crescer. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Nós os apresentamos, ó Deus, estas oferendas e vos pedimos que conserveis intacta em nossos corações a verdade que nos foi transmitida pela pregação dos apóstolos Pedro e Paulo. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, concedei ao vosso povo, reconfortado pelo pão celeste, honrar com alegria são Pedro e são Paulo, que nos destes por guias e protetores. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (BASÍLICAS DE PEDRO E PAULO):
Hoje celebramos a Dedicação dessas duas basílicas. No pontificado do papa Júlio II decidiu-se derrubar a velha igreja de São Pedro. Em 18 de abril de 1506, Bramante recebeu o encargo de desenhar a nova igreja. O arquiteto Bramante desenhou um edifício centralmente planificado, com um domo colocado sobre o centro de uma cruz grega, com braços de idêntico tamanho, forma que correspondia aos ideais da Renascença. Os anos foram passando. Bramante foi sucedido por Rafael, Fra Giocondo, Giuliano da Sangallo, Baldassare Peruzzi, Antonio da Sangallo. O Papa Paulo III, em 1546, entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo. Este, já com 72 anos, ficou fascinado com o domo, concentrando nele seus esforoçs, mas não conseguiu completá-lo antes de sua morte, em 1564. Vignola, Pirro Ligorio, Giacomo della Porta continuaram os trabalhos na basílica. O domo tem diâmetro de 42 metros e altura de 132,5 metros. Graças aos planos de Michelangelo e a um modelo em madeira, Giacomo della Porta foi capaz de terminá-lo, com ligeiras modificações. Terminado em 1590, ainda é uma das maravilhas da arquitetura ocidental. O papa Paulo V encarregou Carlo Maderno de aumentar a nave, criando uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa fachada. O papa Urbano VIII dedicou a nova igreja em 18 de novembro de 1626, exatamente 1.300 anos depois da data em que a primeira basílica fora dedicada, e 126 anos após o inicio da nova construção. Em 1629, Bernini começou a construir as torres sineiras na fachada, que ruiram por deficiências estruturais. Trinta anos mais tarde Bernini redesenhou a Praça de São Pedro, mudando alguns aspectos do domo de Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os edificios em um conjunto harmonioso. Os trabalhos terminaram quando se acrescentou uma sacristia, sob o pontificado de Pio VI (1775-1799). A Basílica de São Pedro é a maior de todas as igrejas católicas, a Igreja. Ela cobre área de 23000 m² e comporta mais de 60 mil pessoas. Segundo a tradição, também a Basilica de São Paulo foi construida sobre seu túmulo, que fica debaixo do altar maior, dito altar papal. Por esta razão houve, ao longo dos séculos, um grande movimento de peregrinação. A partir do século XIII, data do primeiro Ano Santo, faz parte do itinerário jubilar para obter-se indulgência e ver celebrar a abertura da Porta Santa. Há uma estátua de São Paulo em frente à entrada da basílica. A construção tem 131,66 m de comprimento, largura de 65 m e altura de 29,70 m. É também uma construção imponente e representa pela grandeza a segunda dentre as quatro basílicas patriarcais de Roma. A atual basílica é uma reconstrução do século XVIII da antiga basílica do tempo de Costantino. A basílica, e todo o complexo anexo, como o claustro e o mosteiro, não fazem parte da República Italiana, mas são propriedades da Santa Sé, mesmo estado fora dos muros da cidade do Vaticano.
Fonte das leituras: www.domtotal.com
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