Antífona de Entrada
Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Sl 67,8s.20)
Oração do dia
Ó Deus, que restaurais a natureza humana, dando-lhe uma dignidade maior, considerai o mistério do vosso amor, conservando para sempre os dons da vossa graça naqueles que renovastes pelo sacramento de uma nova vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 13,13-25)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
13 13 Paulo e os seus companheiros navegaram de Pafos e chegaram a Perge, na Panfília, de onde João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém.
14 Mas eles, deixando Perge, foram para Antioquia da Pisídia. Ali entraram em dia de sábado na sinagoga, e sentaram-se.
15 Depois da leitura da lei e dos profetas, mandaram-lhes dizer os chefes da sinagoga: Irmãos, se tendes alguma palavra de exortação ao povo, falai-a.
16 Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e falou: "Homens de Israel e vós que temeis a Deus, ouvi.
17 O Deus do povo de Israel escolheu nossos pais e exaltou este povo no tempo em que habitava na terra do Egito, de onde os tirou com o poder de seu braço.
18 Por espaço de quarenta anos alimentou-os no deserto.
19 Destruiu sete nações na terra de Canaã e distribuiu-lhes por sorte aquela terra durante quase quatrocentos e cinqüenta anos.
20 Em seguida, lhes deu juízes até o profeta Samuel.
21 Pediram então um rei, e Deus lhes deu, por quarenta anos, Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim.
22 Depois, Deus o rejeitou e mandou-lhes Davi como rei, de quem deu este testemunho: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades.
23 De sua descendência, conforme a promessa, Deus fez sair para Israel o Salvador Jesus.
24 João tinha pregado, desde antes da sua vinda, o batismo do arrependimento a todo o povo de Israel.
25 Terminando a sua carreira, dizia: ´Eu não sou aquele que vós pensais, mas após mim virá aquele de quem não sou digno de desatar o calçado´".
Palavra do Senhor.
13 13 Paulo e os seus companheiros navegaram de Pafos e chegaram a Perge, na Panfília, de onde João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém.
14 Mas eles, deixando Perge, foram para Antioquia da Pisídia. Ali entraram em dia de sábado na sinagoga, e sentaram-se.
15 Depois da leitura da lei e dos profetas, mandaram-lhes dizer os chefes da sinagoga: Irmãos, se tendes alguma palavra de exortação ao povo, falai-a.
16 Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e falou: "Homens de Israel e vós que temeis a Deus, ouvi.
17 O Deus do povo de Israel escolheu nossos pais e exaltou este povo no tempo em que habitava na terra do Egito, de onde os tirou com o poder de seu braço.
18 Por espaço de quarenta anos alimentou-os no deserto.
19 Destruiu sete nações na terra de Canaã e distribuiu-lhes por sorte aquela terra durante quase quatrocentos e cinqüenta anos.
20 Em seguida, lhes deu juízes até o profeta Samuel.
21 Pediram então um rei, e Deus lhes deu, por quarenta anos, Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim.
22 Depois, Deus o rejeitou e mandou-lhes Davi como rei, de quem deu este testemunho: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades.
23 De sua descendência, conforme a promessa, Deus fez sair para Israel o Salvador Jesus.
24 João tinha pregado, desde antes da sua vinda, o batismo do arrependimento a todo o povo de Israel.
25 Terminando a sua carreira, dizia: ´Eu não sou aquele que vós pensais, mas após mim virá aquele de quem não sou digno de desatar o calçado´".
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 88/89
Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,
de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!”
E a vossa lealdade é tão firme como os céus.
“Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor,
e o ungi para ser rei, com meu óleo consagrado.
Estará sempre com ele minha mão onipotente,
e meu braço poderoso há de ser a sua força.
Não será surpreendido pela força do inimigo,
nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo.
Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores,
ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele,
sua força e seu poder por meu nome crescerão.
ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai,
sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!’”
Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,
de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!”
E a vossa lealdade é tão firme como os céus.
“Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor,
e o ungi para ser rei, com meu óleo consagrado.
Estará sempre com ele minha mão onipotente,
e meu braço poderoso há de ser a sua força.
Não será surpreendido pela força do inimigo,
nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo.
Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores,
ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele,
sua força e seu poder por meu nome crescerão.
ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai,
sois meu Deus, sois meu rochedo onde encontro a salvação!’”
Evangelho (João 13,16-20)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou em seu sangue derramado (Ap 1,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 13 16 "em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou.
17 Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.
18 Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se cumpra esta palavra da Escritura: ´Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar´. 19 Desde já vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu.
20 Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou".
Palavra da Salvação.
Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou em seu sangue derramado (Ap 1,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 13 16 "em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou.
17 Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes.
18 Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se cumpra esta palavra da Escritura: ´Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar´. 19 Desde já vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu.
20 Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
FELIZ QUEM COMPREENDE E PRATICA A PALAVRA DE DEUS
O confronto com o Ressuscitado produzia efeitos diversos na vida dos discípulos. A mera constatação da presença de Jesus vivo não era suficiente. A Ressurreição devia tocar profundamente a vida de quem passava pelo processo de fé e aí deixar suas marcas. Ela consistia, em última análise, numa proposta de projeto de vida.
Sob este aspecto, o apelo do Ressuscitado dava continuidade ao processo de abordagem dos discípulos, no período pré-pascal.
Na Última Ceia, Jesus lavara os pés dos discípulos, apresentando sua atitude como modelo a ser seguido. Ele proclamou feliz quem fosse capaz de compreender seu gesto e de imitá-lo. Esse seria o verdadeiro discípulo.
Mas, naquela mesma circunstância, Jesus sabia que, no grupo de discípulos, havia alguém que haveria de se levantar contra ele. Os gestos e as palavras do Mestre não surtiram efeito algum sobre Judas. Não o demoveram do seu intento de trair Jesus. Seu testemunho deparou-se com um coração fechado.
Ao testemunhar Ressurreição de Jesus, os discípulos também encontraram pessoas dispostas a aceitá-los e por em prática seus ensinamentos, enquanto outras endureceram-se a ponto de persegui-los sem trégua. A sorte do Mestre tornou-se a sorte dos discípulos.
O confronto com o Ressuscitado produzia efeitos diversos na vida dos discípulos. A mera constatação da presença de Jesus vivo não era suficiente. A Ressurreição devia tocar profundamente a vida de quem passava pelo processo de fé e aí deixar suas marcas. Ela consistia, em última análise, numa proposta de projeto de vida.
Sob este aspecto, o apelo do Ressuscitado dava continuidade ao processo de abordagem dos discípulos, no período pré-pascal.
Na Última Ceia, Jesus lavara os pés dos discípulos, apresentando sua atitude como modelo a ser seguido. Ele proclamou feliz quem fosse capaz de compreender seu gesto e de imitá-lo. Esse seria o verdadeiro discípulo.
Mas, naquela mesma circunstância, Jesus sabia que, no grupo de discípulos, havia alguém que haveria de se levantar contra ele. Os gestos e as palavras do Mestre não surtiram efeito algum sobre Judas. Não o demoveram do seu intento de trair Jesus. Seu testemunho deparou-se com um coração fechado.
Ao testemunhar Ressurreição de Jesus, os discípulos também encontraram pessoas dispostas a aceitá-los e por em prática seus ensinamentos, enquanto outras endureceram-se a ponto de persegui-los sem trégua. A sorte do Mestre tornou-se a sorte dos discípulos.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a compreender e a praticar o que queres ensinar-me com o mistério da tua Ressurreição.
Senhor Jesus, ajuda-me a compreender e a praticar o que queres ensinar-me com o mistério da tua Ressurreição.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as Oferendas
Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28-20)
Depois da Comunhão
Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
SANTO ANSELMO (Branco Ofício da Memória)
Oração do Dia
Ó Deus, que concedestes ao bispo santo Anselmo investigar e ensinar as profundezas de vossa sabedoria, fazei que a fé venha em auxílio de nossa inteligência, tornando suaves ao nosso coração as verdades que devemos crer. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as Oferendas
Olhai com bondade, ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer em vosso altar na festa de santo Anselmo, para que, alcançando-nos o perdão, glorifique o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da Comunhão
Alimentados pela eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que, seguindo o exemplo de santo Anselmo, procuremos proclamar a fé que abraçou e praticar a doutrina que ensinou. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO ANSELMO)
Anselmo fugiu de casa para poder tornar-se um religioso. Para ele o significado do ato ia além de abandonar a proteção paterna, significava esquecer toda a fortuna e influência que sua família possuía.
Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai freqüentava as rodas da nobreza reinante. Por isso projetou para o filho uma carreira que manteria e até aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se opunha rigidamente à vontade do filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, como registram os escritos, fez a vontade do pai até os vinte anos.
Mas, dentro de si, a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Estudava com os beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um dia não agüentou mais e fugiu de casa.
Vagou pela Borgonha e pela França até chegar à Normandia, onde, então, se entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo, ordenou-se e formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma desejava, viu-se eleito abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar pelas redondezas e, como o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma grande reforma monástica.
Como seu trabalho lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na sua época, tanto espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica no Ocidente.
Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e virava o jogo a seu favor.
Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de abril de 1109, e foi declarado "doutor da Igreja" pelo papa Clemente XI em 1720.
Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai freqüentava as rodas da nobreza reinante. Por isso projetou para o filho uma carreira que manteria e até aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se opunha rigidamente à vontade do filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, como registram os escritos, fez a vontade do pai até os vinte anos.
Mas, dentro de si, a tristeza crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Estudava com os beneditinos e sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um dia não agüentou mais e fugiu de casa.
Vagou pela Borgonha e pela França até chegar à Normandia, onde, então, se entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo, ordenou-se e formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma desejava, viu-se eleito abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar pelas redondezas e, como o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma grande reforma monástica.
Como seu trabalho lhe trouxe renome, passou a influenciar intelectualmente na sua época, tanto espiritual quanto materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos os escritos deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica no Ocidente.
Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e virava o jogo a seu favor.
Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de abril de 1109, e foi declarado "doutor da Igreja" pelo papa Clemente XI em 1720.
Fonte: domtotal.com.br
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