Liturgia diária:Dia 24 de Novembro - Quinta-feira SANTO ANDRÉ DUNG-LAG Presbítero e Mártir (Vermelho, Prefácio Comum ou dos Mártires Ofício da Memória)
Antífona de Entrada
A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; para os salvos, como nós, ela é poder de Deus (Gl 6,14; 1Cor 1,18).
Oração do dia
Ó Deus, fonte e origem de toda paternidade, que destes aos santos mártires André e seus companheiros serem fiéis à cruz do vosso filho até a efusão do sangue, concedei, por sua intercessão, que, propagando o vosso amor entre os irmãos, possamos ser chamados vossos filhos e filhas e realmente o sejamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Apocalipse 18,1-2. 21-23; 19,1-3.9.)
Leitura do livro do Apocalipse de são João.
18 1 Depois disso, vi descer do céu outro anjo que tinha grande poder, e a terra foi iluminada por sua glória.
2 Clamou em alta voz, dizendo: “Caiu, caiu Babilônia, a Grande. Tornou-se morada dos demônios, prisão dos espíritos imundos e das aves impuras e abomináveis”.
21 Então um anjo poderoso tomou uma pedra do tamanho de uma grande mó de moinho e lançou-a no mar, dizendo: “Com tal ímpeto será precipitada Babilônia, a grande cidade, e jamais será encontrada.
22 Já não se ouvirá mais em ti o som dos citaristas, dos cantores, dos tocadores de flauta, de trombetas. Nem se encontrará em ti artífice algum de qualquer espécie. Não se ouvirá mais em ti o ruído do moinho,
23 não brilhará mais em ti a luz de lâmpada, não se ouvirá mais em ti a voz do esposo e da esposa; porque teus mercadores eram senhores do mundo, e todas as nações foram seduzidas por teus malefícios”.
19 1 Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: “Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder,
2 porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos”.
3 Depois recomeçaram: “Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos”.
9 Ele me diz, então: “Escreve: Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro”. Palavra do Senhor.
18 1 Depois disso, vi descer do céu outro anjo que tinha grande poder, e a terra foi iluminada por sua glória.
2 Clamou em alta voz, dizendo: “Caiu, caiu Babilônia, a Grande. Tornou-se morada dos demônios, prisão dos espíritos imundos e das aves impuras e abomináveis”.
21 Então um anjo poderoso tomou uma pedra do tamanho de uma grande mó de moinho e lançou-a no mar, dizendo: “Com tal ímpeto será precipitada Babilônia, a grande cidade, e jamais será encontrada.
22 Já não se ouvirá mais em ti o som dos citaristas, dos cantores, dos tocadores de flauta, de trombetas. Nem se encontrará em ti artífice algum de qualquer espécie. Não se ouvirá mais em ti o ruído do moinho,
23 não brilhará mais em ti a luz de lâmpada, não se ouvirá mais em ti a voz do esposo e da esposa; porque teus mercadores eram senhores do mundo, e todas as nações foram seduzidas por teus malefícios”.
19 1 Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: “Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder,
2 porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos”.
3 Depois recomeçaram: “Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos”.
9 Ele me diz, então: “Escreve: Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro”. Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 99/100
São bem-aventurados os que foram convidados
Para a ceia nupcial das bodas do Cordeiro!
Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!
Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,
ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.
Entrai por suas portas dando graças,
e em seus átrios com hinos de louvor;
dai-lhe graças, seu nome bendizei!
Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente!
Para a ceia nupcial das bodas do Cordeiro!
Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!
Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,
ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.
Entrai por suas portas dando graças,
e em seus átrios com hinos de louvor;
dai-lhe graças, seu nome bendizei!
Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente!
Evangelho (Lucas 21,20-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 21 20 disse Jesus aos seus discípulos: “Quando virdes que Jerusalém foi sitiada por exércitos, então sabereis que está próxima a sua ruína.
21 Os que então se acharem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; os que estiverem nos campos não entrem na cidade.
22 Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito.
23 Ai das mulheres que, naqueles dias, estiverem grávidas ou amamentando, pois haverá grande angústia na terra e grande ira contra o povo.
24 Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs.
25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas.
26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas.
27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação”.
Palavra da Salvação.
Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 21 20 disse Jesus aos seus discípulos: “Quando virdes que Jerusalém foi sitiada por exércitos, então sabereis que está próxima a sua ruína.
21 Os que então se acharem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; os que estiverem nos campos não entrem na cidade.
22 Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito.
23 Ai das mulheres que, naqueles dias, estiverem grávidas ou amamentando, pois haverá grande angústia na terra e grande ira contra o povo.
24 Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs.
25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas.
26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas.
27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O FILHO DO HOMEM GLORIOSO
O texto evangélico combina dois movimentos: o fim de uma etapa da longa história de Israel, marcada pela destruição de Jerusalém, e o início do tempo escatológico com o advento do Filho do Homem, "vindo sobre as nuvens com grande poder e majestade".
A ruína da Cidade Santa, segunda na sua história, seria um golpe profundo para os judeus piedosos, pois veriam esvair-se todas as esperanças, das quais esta cidade era símbolo. Seus habitantes perderiam seu ponto de referência: o lugar da morada de Deus. Era como se uma maldição se abatesse sobre o povo eleito, votando-o a uma irremediável desagregação.
Jesus profetizou-lhe um futuro de morte, cativeiro e humilhação por parte dos pagãos. Servindo-se da linguagem apocalíptica da época, proclamou que a natureza inteira estaria implicada neste processo de metamorfose histórico-teológica. Esta transição levaria a natureza a sofrer profundos abalos, como os descritos nas manifestações bíblicas de Deus, as teofanias.
Então, o Filho do Homem – Jesus – fará gloriosamente sua irrupção na história humana. Isto não significa o fim do mundo, mas o início de novos tempos nos quais a humanidade terá a chance de deixar-se guiar pelo Filho de Deus. A acolhida desta novidade dependerá de um ato livre da vontade humana. Cada qual poderá optar por rejeitar a oferta divina de salvação para trilhar o caminho do pecado, que leva à morte. As pessoas prudentes, no entanto, saberão acolher o dom de Deus que gera a vida: Jesus Ressuscitado.
O texto evangélico combina dois movimentos: o fim de uma etapa da longa história de Israel, marcada pela destruição de Jerusalém, e o início do tempo escatológico com o advento do Filho do Homem, "vindo sobre as nuvens com grande poder e majestade".
A ruína da Cidade Santa, segunda na sua história, seria um golpe profundo para os judeus piedosos, pois veriam esvair-se todas as esperanças, das quais esta cidade era símbolo. Seus habitantes perderiam seu ponto de referência: o lugar da morada de Deus. Era como se uma maldição se abatesse sobre o povo eleito, votando-o a uma irremediável desagregação.
Jesus profetizou-lhe um futuro de morte, cativeiro e humilhação por parte dos pagãos. Servindo-se da linguagem apocalíptica da época, proclamou que a natureza inteira estaria implicada neste processo de metamorfose histórico-teológica. Esta transição levaria a natureza a sofrer profundos abalos, como os descritos nas manifestações bíblicas de Deus, as teofanias.
Então, o Filho do Homem – Jesus – fará gloriosamente sua irrupção na história humana. Isto não significa o fim do mundo, mas o início de novos tempos nos quais a humanidade terá a chance de deixar-se guiar pelo Filho de Deus. A acolhida desta novidade dependerá de um ato livre da vontade humana. Cada qual poderá optar por rejeitar a oferta divina de salvação para trilhar o caminho do pecado, que leva à morte. As pessoas prudentes, no entanto, saberão acolher o dom de Deus que gera a vida: Jesus Ressuscitado.
Oração
Pai, faze-se adequar meu existir à novidade que me é oferecida por Jesus, como dom teu à humanidade, de modo que eu possa usufruir dos benefícios de tua salvação.
Pai, faze-se adequar meu existir à novidade que me é oferecida por Jesus, como dom teu à humanidade, de modo que eu possa usufruir dos benefícios de tua salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Recebei, Pai santo, as oferendas que vos apresentamos, venerando a paixão dos santos mártires vietnamitas, para que, entre as dificuldades desta vida, possamos ser achados sempre fiéis a vós e apresentados como hóstia agradável. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,10).
Depois da Comunhão
Na comemoração dos vossos santos mártires, vós nos alimentastes, ó Pai, com o mesmo pão; Dai-nos permanecer unidos no vosso amor e receber o prêmio eterno da nossa paciência. Por Cristo, nosso Senhor.
Fonte das leituras: domtotal.com.br
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