Antífona de Entrada
Ó Deus, nosso protetor, volvei para nós o vosso olhar e contemplai a face do vosso ungido, porque um dia em vosso templo vale mais que outros mil (Sl 83,10s).
Oração do dia
Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas promessas, que superem todo desejo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Rute 1,1.3-6.14-16.22)
Leitura do livro de Rute.
1 1 No tempo que governavam os juízes, sobreveio uma fome na terra. Um homem partiu de Belém de Judá, com sua mulher e seus dois filhos, indo morar nos campos de Moab.
3 Elimelec, marido de Noêmi, morreu, deixando-a com seus dois filhos.
4 Estes casaram com mulheres moabitas, chamadas uma Orfa e outra Rute. Viveram lá aproximadamente dez anos.
5 Maalon e Quelion morreram ficando Noêmi só, sem seus dois filhos e sem seu marido.
6 Então, levantou-se Noêmi e partiu da região de Moab com suas duas noras, porque ouviu dizer que o Senhor tinha visitado o seu povo e lhe tinha dado pão.
14 Então elas desataram de novo a chorar. Orfa beijou a sua sogra, porém Rute não quis separar-se dela.
15 "Eis que tua cunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses", disse-lhe Noêmi; "vai com ela".
16 "Não insistas comigo", respondeu Rute, "para que eu te deixe e me vá longe de ti. Aonde fores, eu irei; aonde habitares, eu habitarei. O teu povo é meu povo, e o teu Deus, meu Deus".
22 Foi assim que voltaram dos campos de Moab, Noêmi e sua nora Rute, a moabita. Chegaram a Belém quando se começava a segar a cevada.
Palavra do Senhor.
1 1 No tempo que governavam os juízes, sobreveio uma fome na terra. Um homem partiu de Belém de Judá, com sua mulher e seus dois filhos, indo morar nos campos de Moab.
3 Elimelec, marido de Noêmi, morreu, deixando-a com seus dois filhos.
4 Estes casaram com mulheres moabitas, chamadas uma Orfa e outra Rute. Viveram lá aproximadamente dez anos.
5 Maalon e Quelion morreram ficando Noêmi só, sem seus dois filhos e sem seu marido.
6 Então, levantou-se Noêmi e partiu da região de Moab com suas duas noras, porque ouviu dizer que o Senhor tinha visitado o seu povo e lhe tinha dado pão.
14 Então elas desataram de novo a chorar. Orfa beijou a sua sogra, porém Rute não quis separar-se dela.
15 "Eis que tua cunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses", disse-lhe Noêmi; "vai com ela".
16 "Não insistas comigo", respondeu Rute, "para que eu te deixe e me vá longe de ti. Aonde fores, eu irei; aonde habitares, eu habitarei. O teu povo é meu povo, e o teu Deus, meu Deus".
22 Foi assim que voltaram dos campos de Moab, Noêmi e sua nora Rute, a moabita. Chegaram a Belém quando se começava a segar a cevada.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 145/146
Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
É feliz todo homem que busca
seu auxílio no Deus de Jacó
e que põe no Senhor a esperança.
O Senhor fez o céu e a terra,
fez o mar e o que neles existe.
Faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos,
é o Senhor quem liberta os cativos.
O Senhor abre os olhos aos cegos,
o Senhor faz erguer-se o caído;
o Senhor ama aquele que é justo.
É o Senhor quem protege o estrangeiro.
Ele ampara a viúva e o órgão,
mas confunde os caminhos dos maus.
O Senhor reinará para sempre!
Ó Sião, o teu Deus reinará
para sempre e por todos os séculos!
É feliz todo homem que busca
seu auxílio no Deus de Jacó
e que põe no Senhor a esperança.
O Senhor fez o céu e a terra,
fez o mar e o que neles existe.
Faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos,
é o Senhor quem liberta os cativos.
O Senhor abre os olhos aos cegos,
o Senhor faz erguer-se o caído;
o Senhor ama aquele que é justo.
É o Senhor quem protege o estrangeiro.
Ele ampara a viúva e o órgão,
mas confunde os caminhos dos maus.
O Senhor reinará para sempre!
Ó Sião, o teu Deus reinará
para sempre e por todos os séculos!
Evangelho (Mateus 22,34-40)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Fazei-me conhecer vossa estrada, vossa verdade me oriente e me conduza! (Sl 24,4s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
22 34 Sabendo os fariseus que Jesus reduzira ao silêncio os saduceus, reuniram-se
35 e um deles, doutor da lei, fez-lhe esta pergunta para pô-lo à prova:
36 “Mestre, qual é o maior mandamento da lei?”
37 Respondeu Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito’”.
38 Este é o maior e o primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’.
40 Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas”.
Palavra da Salvação.
Fazei-me conhecer vossa estrada, vossa verdade me oriente e me conduza! (Sl 24,4s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
22 34 Sabendo os fariseus que Jesus reduzira ao silêncio os saduceus, reuniram-se
35 e um deles, doutor da lei, fez-lhe esta pergunta para pô-lo à prova:
36 “Mestre, qual é o maior mandamento da lei?”
37 Respondeu Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito’”.
38 Este é o maior e o primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’.
40 Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A LEI E OS PROFETAS
Ao resumir no mandamento do amor a Lei e os Profetas (expressão que significa o conjunto das Escrituras Sagradas) Jesus ia além da tradição em voga no seu tempo. Embora houvesse quem proclamasse a centralidade do amor no conjunto das exigências da Lei mosaica, corria também a opinião de que o mais importante era a observância do sábado.
As minúcias da Lei fugiam do interesse de Jesus. Infelizmente, as escolas rabínicas perdiam-se em disputas em torno de casuísmos. Cada qual buscava dar uma solução definitiva para problemas irrelevantes.
Jesus, porém, preocupava-se com a Lei na sua totalidade. Ou melhor, importava-lhe o espírito que perpassava cada uma das suas prescrições, pois nisto consistia a vontade divina. Buscava sempre sintonizar com a vontade de seu Pai.
A originalidade da resposta de Jesus ao mestre da Lei está em equiparar o amor de Deus ao amor ao próximo e a proclamar sua posição central no conjunto dos mandamentos. Colocando ambos os mandamentos em pé de igualdade, Jesus evitava criar no coração dos discípulos duas atitudes indesejadas. A primeira seria a de dedicar-se ao serviço de Deus, mas esquecendo-se do próximo, numa forma de alienação. A segunda seria a de dedicar-se ao serviço do próximo, mas esquecendo-se de Deus, numa espécie de ativismo sem transcendência. A atitude correta consiste em amar, a um tempo, a Deus e ao próximo.
Oração
Pai, que o meu amor a ti se manifeste na solidariedade para com o meu próximo. E que a comunhão com o meu próximo expresse meu profundo amor por ti.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Acolhei, ó Deus, estas nossas oferendas, pelas quais entramos em comunhão convosco, oferecendo-vos o que nos destes e recebendo-vos em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
No Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção (Sl 129,7).
Depois da Comunhão
Unidos a Cristo por este sacramento, nós vos imploramos, ó Deus, que, assemelhando-nos a ele aqui na terra, participemos no céu da sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
SÃO LUÍS DE FRANÇA (Branco Ofício da Memória)
Oração do Dia
Ó Deus, que transferistes são Luiz dos cuidados de um reino terrestre à glória do reino do céu, concedei-nos, por sua intercessão, desempenhar nossas tarefas de cada dia e trabalhar para a vinda do vosso reino. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as Oferendas
Acolhei com bondade, ó Deus, as nossas preces e guardai-nos, pela intercessão dos vossos santos, para servir dignamente ao vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da Comunhão
Deus eterno e todo-poderoso, fonte de toda paz e consolação, concedei que a vossa família, reunida para vos louvar nesta festa dos santos, receba, pela participação nos mistérios do vosso Filho, o penhor da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO LUÍS DE FRANÇA)
Luís IX, rei da França, nasceu no dia 25 de abril de 1215, no castelo real de Poissy. Era filho de Luís VIII e de Branca de Castela, ambos piedosos e zelosos, que o cercaram de cuidados, especialmente após a morte do primogênito. Trataram pessoalmente da sua educação e formação religiosa. Foram tão bem sucedidos que Luís IX tornou-se um dos soberanos mais benevolentes da história, um fervoroso cristão e fiel da Igreja. Com a morte prematura do seu pai em 1226, a rainha, sua mãe, uma mulher caridosa, de grandes dotes morais, intelectuais e espirituais, tutelou o filho, que foi coroado rei Luís IX, pois ele era muito novo para dirigir uma Corte sozinho. Tomou as rédeas do poder e manteve o filho longe de uma vida de depravação e de pecado, tão comum das cortes. Mas Luís, já nessa idade, possuía as virtudes que o levaram à santidade - a piedade e a humildade -, e que o fizeram o modelo de "rei católico". Em 1235, casou-se com Margarida de Provença, uma jovem princesa, que, assim como ele, cultivava grandes virtudes. O marido reinou com justiça e solidariedade. Possuía um elevado senso de piedade, incomum aos nobres e poderosos de sua época. Tinha coração e espírito sempre voltados para as coisas de Deus, lia com freqüência a Sagrada Escritura e as obras dos santos Padres e aconselhava-as a todos os seus nobres da Corte. Com o auxilio da rainha, fundou igrejas, conventos, hospitais, abrigos para os pobres, órfãos, velhos e doentes. O casal real teve dez filhos, todos educados como eles e por eles. E o resultado dessa firme educação cristão foram reis e rainhas de muitas cortes, que governaram com sabedoria, prudência e caridade. Depois de ter adquirido de Balduíno II, imperador de Constantinopla, a coroa de espinhos de Cristo, que, segundo a tradição, era a mesma usada na cabeça de Jesus, ele mandou erguer uma belíssima igreja para abrigá-la numa redoma de cristal. Trata-se da belíssima Sainte-Chapelle, que pode ser visitada em Paris. Acometido de uma grave doença, em 1245 Luís IX quase morreu. Então, fez uma promessa: caso sobrevivesse, empreenderia uma cruzada contra os turcos muçulmanos que ocupavam a Terra Santa. Quando recuperou a saúde, em 1248, apesar das oposições da Corte, cumpriu o que havia prometido. Preparou um grande exército e, por várias vezes, comandou as cruzadas para a Terra Santa. Mas em nenhuma delas teve êxito. Primeiro, foi preso pelos muçulmanos, que o mantiveram no cativeiro durante seis anos. Depois, numa outra investida, quando se aproximava de Tunis, foi acometido pela peste e ali morreu, no dia 25 de agosto de 1270. Os cruzados voltaram para a França trazendo o corpo do rei Luís IX, que já tinha fama e odor de santidade. O seu túmulo tornou-se um local de intensa peregrinação, onde vários milagres foram observados. Assim, em 1297 o papa Bonifácio VIII declarou santo Luís IX, rei da França, mantendo o culto já existente no dia de sua morte.
Fonte: domtotal.com.br
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