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Liturgia diária: Dia 11 de Fevereiro - Segunda-feira V SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada
Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).

Oração do dia
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Gênesis 1,1-19) Leitura do livro do Gênesis.
1 1 No princípio, Deus criou os céus e a terra.
2 A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
3 Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita. 4 Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. 5 Deus chamou à luz "dia", e às trevas "noite". Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.
6 Deus disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras". 7 Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima. 8 E assim se fez. Deus chamou ao firmamento "céus". Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o segundo dia.
9 Deus disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido." E assim se fez.10 Deus chamou ao elemento árido, "terra", e ao ajuntamento das águas, "mar". E Deus viu que isso era bom.
11 Deus disse: "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente." E assim foi feito.12 A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segundo a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E Deus viu que isso era bom.
13 Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia.
14 Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos, 15 e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim se fez.16 Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas. 17 Deus colocou-os no firmamento dos céus para que iluminassem a terra, 18 presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E Deus viu que isso era bom.
19 Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quarto dia.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 103/104
Alegre-se o Senhor em suas obras!

Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!
De majestade e esplendor vos revestir
e de luz vos envolveis como um manto.

A terra vós firmastes em suas bases,
ficará firme pelos séculos sem fim;
os mares a cobriam como um manto,
e as águas envolviam as montanhas.

Fazeis brotar, em meio aos vales, as nascentes
que passam serpeando entre as montanhas;
às suas margens vêm morar os passarinhos,
entre os ramos eles erguem o seu canto.

Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras,
e que sabedoria em todas elas!
Encheu-se a terra com as vossas criaturas!
Bendize, ó minha Alma, ao Senhor!

Evangelho (Marcos 6,53-56)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus pregava a boa-nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4,23).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 53 Jesus e seus discípulos navegaram para o outro lado e chegaram à região de Genesaré, onde aportaram.
54 Assim que saíram da barca, o povo o reconheceu.
55 Percorrendo toda aquela região, começaram a levar, em leitos, os que padeciam de algum mal, para o lugar onde ouviam dizer que ele se encontrava.
56 Onde quer que ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os que tocavam em Jesus ficavam sãos.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
O CONTATO SALVADOR
A presença de Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado. Portanto, podia ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também, uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um relacionamento de intimidade.
De sua parte, Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários privilegiados de sua ação. Os que buscavam tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado, se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da presença do Reino na história humana, restaurando a vida.
Portanto, os doentes estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus.

Oração
Espírito de busca, coloca-me sempre no caminho de Jesus, a quem devo sempre recorrer em busca de salvação.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

Sobre as Oferendas
Senhor nosso Deus, que criastes o pão e o vinho para alimento da nossa fraqueza, concedei que se tornem para nós sacramento da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão
Demos graças ao Senhor pó sua bondade, por suas maravilhas em favor dos homens; deu de beber aos que tinham sede, alimentou os que tinham fome (Sl 106,8s).

Depois da Comunhão
Ó Deus, vós quisestes que participássemos do mesmo pão e do mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

NOSSA SENHORA DE LOURDES (Branco – Ofício da Memória)


Oração do Dia
Ó Deus de misericórdia, socorrei a nossa fraqueza para que, ao celebrarmos a memória da virgem imaculada, mãe de Deus, possamos, por sua intercessão, ressurgir de nossos pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Sobre as Oferendas
Celebrando a memória da mãe de Jesus, nós vos pedimos, ó Deus, que este sacrifício nos torne, pela vossa graça, uma oferenda perfeita. Por Cristo, nosso Senhor.

Depois da Comunhão
Fazei, ó Deus, que, participando da redenção eterna ao celebrarmos a memória da mãe de Jesus, recebamos da plenitude de vossa graça e vejamos crescer em nós a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
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Santo do Dia / Comemoração (A VIDA DE SANTA BERNADETE)
“Bernadete de Soubirous nasceu em 7 de janeiro, de 1844, no povoado de Lourdes, França. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital. Filha de um pobre moleiro chamado Francisco Soubirous e de Luísa Castèrot, Bernadette foi a primeira de nove filhos. Na sua infância trabalhou como pastora e criada doméstica. O pai esteve preso sob a acusação de furto de farinha, contudo foi absolvido. Bernadete de Soubirous Durante os dez primeiros anos viveu no moinho de Boly (onde nasceu). Depois, passando por graves dificuldades financeiras, a família muda-se para Lourdes onde vive em condições de miséria, morando no prédio da antiga cadeia municipal que fora abandonado pouco tempo antes. Apesar de parecer insalubre, moravam no andar superior do edifício, o primo de Francisco Soubirous, pai de Bernadette, junto à sua mulher e seus filhos. Era um buraco infecto e sombrio, a divisão inabitável da antiga prisão abandonada por causa da insalubridade. Desde pequena, Bernadete teve a saúde debilitada devido à extrema pobreza de sua habitação. Nos primeiros anos de vida foi acometida pela cólera, o que a deixou estremamente enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima frio no inverno, adquiriu aos dez anos uma asma. Tinha dificuldades de aprendizagem e na catequese, o que fez com que a sua primeira comunhão fosse atrasada. Não pôde freqüentar a escola e até os quatorze anos mantém-se estritamente analfabeta. Em Lourdes, uma cidade com população em torno de quatro mil habitantes, no dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadete disse ter visto uma aparição de Nossa Senhora numa gruta denominada “massabielle”, o que significa, no dialeto birgudão local - “pedra velha” ou “rocha velha” - junto à margem do rio Gave, aparição que de outra vez se lhe apresentou como sendo a “Imaculada Conceição”, segundo o seu relato. Enquanto o assunto era submetido ao exame da hierarquia eclesiástica que se comportava com cética prudência, curas cientificamente inexplicáveis foram verificadas na gruta de “massabielle” . Em 25 de fevereiro de 1858, na presença de uma multidão, por ocasião de uma das suas visões, surgiu sob as mãos de Bernadete uma fonte que jorra água até os dias de hoje no volume de cinco mil litros por dia. De acordo com o pároco da cidade, padre Dominique, que bem a conhecia, era impossível que Bernadete soubesse ou pudesse ter o conhecimento do que significava o dogma da “Imaculada Conceição“, então recentemente promulgado pelo Papa. Afirmou ter tido dezoito visões da Virgem Maria no mesmo local entre 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858. Afirmou e defendeu a autenticidade das aparições com um denodo e uma firmeza incomuns para uma adolescente da sua idade com o seu temperamento humilde e obediente, nível de instrução e nível sócio-econômico, contra a opinião geral de todos na localidade: sua família, o clero e autoridades públicas. Pelas autoridades civis foi submetida a métodos de interrogatórios, constrangimentos e intimidações que seriam inadmissíveis nos dias de hoje. Não obstante, nunca vacilou em afirmar com toda a convicção a autenticidade das aparições, o que fez até a sua morte. Para fugir à curiosidade geral, Bernadete refugiou-se como “pensionista indigente” no hospítal das Irmãs da Caridade de Nevers em Lourdes (1860). Ali recebe instrução e, em 1861, faz de próprio punho o primeiro relato escrito das aparições. No dia 18 de janeiro de 1862, Monsenhor Bertrand Sévère Laurence, Bispo de Tarbes, reconhece pública e oficialmente a realidade do fato das aparições. Em julho de 1866 Bernadette inicia o seu noviciado no convento de Saint-Gildard e, em 30 de outubro de 1867, faz a profissão de religiosa da Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers. Dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada, em 1878, pela doença que lhe causou a morte. Uma imensa multidão assistiu ao seu funeral no dia 19 de abril de 1879 que foi necessário ser adiado por causa da grande afluência de gente, totalmente inesperada. Em 20 de agosto de 1908, Monsenhor Gauthey, bispo de Nevers, constitui um tribunal eclesiástico para investigar ‘o caso Bernadette Soubirous’”. (www.pt.wikipedia.org)
Fonte das leituras: domtotal.com

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