Liturgia diária: Dia 1º de Junho - Sábado SÃO JUSTINO FILÓSOFO E MARTIR (Vermelho, Prefácio Comum ou dos Mártires - Ofício da Memória)
Antífona de Entrada
Os pagãos me contaram suas fábulas, mas nada valem perante a vossa lei. Diante dos reis falei de vossa aliança sem me envergonhar, aleluia! (Sl 118,85.46)
Os pagãos me contaram suas fábulas, mas nada valem perante a vossa lei. Diante dos reis falei de vossa aliança sem me envergonhar, aleluia! (Sl 118,85.46)
Oração do dia
Ó Deus, que destes ao mártir são Justino um profundo conhecimento de Cristo pela loucura da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ó Deus, que destes ao mártir são Justino um profundo conhecimento de Cristo pela loucura da cruz, concedei-nos, por sua intercessão, repelir os erros que nos cercam e permanecer firmes na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 18,23-28)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
18 23 Paulo se demorou aí apenas por algum tempo, partiu de novo e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos.
24 Entrementes, um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e muito versado nas Escrituras, chegou a Éfeso.
25 Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus, embora conhecesse somente o batismo de João.
26 Começou, pois, a falar na sinagoga com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo, e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor.
27 Como ele quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença (em Corinto) foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido,
28 pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
18 23 Paulo se demorou aí apenas por algum tempo, partiu de novo e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos.
24 Entrementes, um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e muito versado nas Escrituras, chegou a Éfeso.
25 Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus, embora conhecesse somente o batismo de João.
26 Começou, pois, a falar na sinagoga com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo, e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor.
27 Como ele quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença (em Corinto) foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido,
28 pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 46/47
O Senhor é o grande rei de toda a terra.
Povos todos do universo, batei palmas,
gritai a Deus aclamações de alegria!
Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo,
o soberano que domina toda a terra.
Porque Deus é o grande rei de toda a terra,
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
Deus reina sobre todas as nações,
está sentado no seu trono glorioso.
Os chefes das nações se reuniram
com o povo do Deus santo de Abraão,
pois só Deus é realmente o Altíssimo,
e os poderosos desta terra lhe pertencem!
O Senhor é o grande rei de toda a terra.
Povos todos do universo, batei palmas,
gritai a Deus aclamações de alegria!
Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo,
o soberano que domina toda a terra.
Porque Deus é o grande rei de toda a terra,
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
Deus reina sobre todas as nações,
está sentado no seu trono glorioso.
Os chefes das nações se reuniram
com o povo do Deus santo de Abraão,
pois só Deus é realmente o Altíssimo,
e os poderosos desta terra lhe pertencem!
Evangelho (João 16,23-28)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Saí do Pai e vim ao mundo, eu deixo o mundo e vou ao Pai (Jo 16,28).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16 23 "Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará.
24 Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita.
25 Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós.
27 Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai".
Palavra da Salvação.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Saí do Pai e vim ao mundo, eu deixo o mundo e vou ao Pai (Jo 16,28).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16 23 "Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará.
24 Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita.
25 Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós.
27 Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
JESUS, NOSSO INTERCESSOR
Toda a vida de Jesus esteve centrada no Pai. donde provinha o sentido de sua existência. Ele é de procedência divina. Foi enviado ao mundo para ser sinal do amor do Pai pela humanidade. Cada ação de Jesus é expressão da benevolência divina. Somente os pobres e humildes tiveram sensibilidade para perceber que Deus os amava em Jesus.
Entretanto, o Filho enviado estava destinado a voltar para junto do Pai. Este é a origem e devia igualmente ser a meta de Jesus.
Junto do Pai, o serviço de Jesus em favor da humanidade tomaria uma nova conotação. Ele aí desempenharia a função de intercessor. E a intercessão mediada por Jesus seria indubitavelmente atendida pelo Pai, uma vez que este ama o Filho e a cada ser humano. Os discípulos, estando a serviço do projeto do Pai, serão sempre atendidos, de forma a levar a cumprimento a obra iniciada pelo Filho. E, ao serem atendidos, os discípulos se transformam em veículos do amor do Pai pela humanidade.
A função intercessora de Jesus, em suma, visa continuar sua obra na história humana. Os pedidos apresentados ao Pai destinam-se a aperfeiçoar o amor no coração do discípulos, que serão, assim, ressonância histórica do amor de Deus.
Oração
Senhor Jesus, intercede por mim, para que eu cresça sempre mais no amor e seja, para todos, sinal do amor do Pai.
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
Toda a vida de Jesus esteve centrada no Pai. donde provinha o sentido de sua existência. Ele é de procedência divina. Foi enviado ao mundo para ser sinal do amor do Pai pela humanidade. Cada ação de Jesus é expressão da benevolência divina. Somente os pobres e humildes tiveram sensibilidade para perceber que Deus os amava em Jesus.
Entretanto, o Filho enviado estava destinado a voltar para junto do Pai. Este é a origem e devia igualmente ser a meta de Jesus.
Junto do Pai, o serviço de Jesus em favor da humanidade tomaria uma nova conotação. Ele aí desempenharia a função de intercessor. E a intercessão mediada por Jesus seria indubitavelmente atendida pelo Pai, uma vez que este ama o Filho e a cada ser humano. Os discípulos, estando a serviço do projeto do Pai, serão sempre atendidos, de forma a levar a cumprimento a obra iniciada pelo Filho. E, ao serem atendidos, os discípulos se transformam em veículos do amor do Pai pela humanidade.
A função intercessora de Jesus, em suma, visa continuar sua obra na história humana. Os pedidos apresentados ao Pai destinam-se a aperfeiçoar o amor no coração do discípulos, que serão, assim, ressonância histórica do amor de Deus.
Oração
Senhor Jesus, intercede por mim, para que eu cresça sempre mais no amor e seja, para todos, sinal do amor do Pai.
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
Sobre as Oferendas
Ó Deus, nós vos pedimos: concedei-nos participar dignamente do mistério da eucaristia, que são Justino defendeu com admirável coragem. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus, nós vos pedimos: concedei-nos participar dignamente do mistério da eucaristia, que são Justino defendeu com admirável coragem. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Nada quis saber entre vós, a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado (1Cor 2,2).
Nada quis saber entre vós, a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado (1Cor 2,2).
Depois da Comunhão
Restaurados, ó Deus, pelo alimento celeste, nós vos suplicamos que, seguindo o ensinamento do mártir são Justino, permaneçamos sempre em ação de graças pelos dons recebidos. Por Cristo, nosso Senhor.
Restaurados, ó Deus, pelo alimento celeste, nós vos suplicamos que, seguindo o ensinamento do mártir são Justino, permaneçamos sempre em ação de graças pelos dons recebidos. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO JUSTINO)
Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente. Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos. No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva. Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio. Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.
Fonte das leituras: domtotal.com
Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco. Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente. Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos. No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva. Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio. Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.
Fonte das leituras: domtotal.com
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