Liturgia diária: Dia 3 de Junho - Segunda-feira SÃO CARLOS LWANGA MÁRTIR (Vermelho, Prefácio Pascal ou dos Mártires Ofício da Memória)
Antífona de Entrada
Muitas são as tribulações dos justos, mas Deus os livrará de todas. Ele guarda todos os seus ossos, nem um só será partido (Sl 33,20s).
Muitas são as tribulações dos justos, mas Deus os livrará de todas. Ele guarda todos os seus ossos, nem um só será partido (Sl 33,20s).
Oração do dia
Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de são Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de são Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 19,1-8)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
19 1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as províncias superiores e chegou a Éfeso, onde achou alguns discípulos e indagou deles:
2 "Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé?" Responderam-lhe: "Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo!
3 Então em que batismo fostes batizados?", perguntou Paulo. Disseram: "No batismo de João".
4 Paulo então replicou: "João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus".
5 Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas e profetizavam.
7 Eram ao todo uns doze homens.
8 Paulo entrou na sinagoga e falou com desassombro por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.
Palavra do Senhor.
19 1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as províncias superiores e chegou a Éfeso, onde achou alguns discípulos e indagou deles:
2 "Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé?" Responderam-lhe: "Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo!
3 Então em que batismo fostes batizados?", perguntou Paulo. Disseram: "No batismo de João".
4 Paulo então replicou: "João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus".
5 Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas e profetizavam.
7 Eram ao todo uns doze homens.
8 Paulo entrou na sinagoga e falou com desassombro por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 67/68
Reinos da terra, cantai ao Senhor.
Eis que Deus se põe de pé e os inimigos se dispersam!
fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor
Como fumaça se dissipa, assim também os dissipais,
como a cera se derrete ao contato com o fogo,
assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor!
Mas os justos se alegram na presença do Senhor,
rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!
Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome!
O seu nome é Senhor: exultai diante dele!
Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor;
é assim o nosso Deus em sua santa habitação.
É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados,
quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.
Reinos da terra, cantai ao Senhor.
Eis que Deus se põe de pé e os inimigos se dispersam!
fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor
Como fumaça se dissipa, assim também os dissipais,
como a cera se derrete ao contato com o fogo,
assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor!
Mas os justos se alegram na presença do Senhor,
rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!
Cantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome!
O seu nome é Senhor: exultai diante dele!
Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor;
é assim o nosso Deus em sua santa habitação.
É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados,
quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.
Evangelho (João 16,29-33)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai (Cl 3,1).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, os discípulos disseram a Jesus: 16 29 "Eis que agora falas claramente e a tua linguagem já não é figurada e obscura.
30 Agora sabemos que conheces todas as coisas e que não necessitas que alguém te pergunte. Por isso, cremos que saíste de Deus".
31 Jesus replicou-lhes: "Credes agora!
32 Eis que vem a hora, e ela já veio, em que sereis espalhados, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinho. Mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo".
Palavra da Salvação.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai (Cl 3,1).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, os discípulos disseram a Jesus: 16 29 "Eis que agora falas claramente e a tua linguagem já não é figurada e obscura.
30 Agora sabemos que conheces todas as coisas e que não necessitas que alguém te pergunte. Por isso, cremos que saíste de Deus".
31 Jesus replicou-lhes: "Credes agora!
32 Eis que vem a hora, e ela já veio, em que sereis espalhados, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinho. Mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
CUIDADO PARA NÃO CAIR
Os discípulos fizeram uma longa caminhada de fé, durante a qual foram percebendo as exigências do seguimento de Jesus. Mas, a assimilação prática destas exigências foi acontecendo paulatinamente.
Estando para concluir a etapa terrena de sua missão, Jesus estava convencido de que seus discípulos não seriam capazes de manter a fidelidade diante da provação que se avizinhava. Ele bem sabia que haveriam de abandoná-lo.
Esta experiência dos primeiros discípulos serve de alerta para quem pretende pôr-se no seguimento do Senhor. É impossível descartar a eventualidade de ser infiel à própria fé, de modo especial em tempos de provação. Aí a certeza fica sujeita à dúvida, a fortaleza da fé pode ser abalada, e a adesão ao Senhor ser posta em xeque.
Jesus alertou seus discípulos a terem uma confiança inabalável nele, uma vez que o mundo fora vencido. Confiar é entregar-se totalmente a Jesus e deixar-se guiar por ele, mesmo faltando certezas. É renunciar aos próprios juízos para pensar com Jesus e como Jesus. É ter coragem de caminhar na escuridão, com a pequena luz oferecida pelo Senhor.
Este caminho indicado por Jesus poderá precaver o discípulo do risco da queda. Em todo caso, é imprevidente quem confia nas próprias forças e capacidades, prescindindo do auxílio divino. A queda, neste caso, será inevitável.
Oração
Senhor Jesus, livra-me da pretensão de caminhar por minha própria conta. Que eu me deixe sempre guiar por ti.
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
Os discípulos fizeram uma longa caminhada de fé, durante a qual foram percebendo as exigências do seguimento de Jesus. Mas, a assimilação prática destas exigências foi acontecendo paulatinamente.
Estando para concluir a etapa terrena de sua missão, Jesus estava convencido de que seus discípulos não seriam capazes de manter a fidelidade diante da provação que se avizinhava. Ele bem sabia que haveriam de abandoná-lo.
Esta experiência dos primeiros discípulos serve de alerta para quem pretende pôr-se no seguimento do Senhor. É impossível descartar a eventualidade de ser infiel à própria fé, de modo especial em tempos de provação. Aí a certeza fica sujeita à dúvida, a fortaleza da fé pode ser abalada, e a adesão ao Senhor ser posta em xeque.
Jesus alertou seus discípulos a terem uma confiança inabalável nele, uma vez que o mundo fora vencido. Confiar é entregar-se totalmente a Jesus e deixar-se guiar por ele, mesmo faltando certezas. É renunciar aos próprios juízos para pensar com Jesus e como Jesus. É ter coragem de caminhar na escuridão, com a pequena luz oferecida pelo Senhor.
Este caminho indicado por Jesus poderá precaver o discípulo do risco da queda. Em todo caso, é imprevidente quem confia nas próprias forças e capacidades, prescindindo do auxílio divino. A queda, neste caso, será inevitável.
Oração
Senhor Jesus, livra-me da pretensão de caminhar por minha própria conta. Que eu me deixe sempre guiar por ti.
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
Sobre as Oferendas
Nós vos apresentamos, ó Pai, nossas oferendas e vos suplicamos humildemente: assim como destes a vossos mártires a força de preferir a morte ao pecado, fazei-nos inteiramente dedicados ao serviço do vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.
Nós vos apresentamos, ó Pai, nossas oferendas e vos suplicamos humildemente: assim como destes a vossos mártires a força de preferir a morte ao pecado, fazei-nos inteiramente dedicados ao serviço do vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Se morrermos com o Cristo, viveremos com ele; se perseverarmos, com ele reinaremos, aleluia (2Tm 2,11s).
Se morrermos com o Cristo, viveremos com ele; se perseverarmos, com ele reinaremos, aleluia (2Tm 2,11s).
Depois da Comunhão
Participamos, ó Deus, da eucaristia, comemorando a vitória de vossos mártires; fazei que os mesmos sacramentos que lhes deram a força de suportar as torturas nos tornem constantes na fé e na caridade em meio a todas as provações. Por Cristo, nosso Senhor.
Participamos, ó Deus, da eucaristia, comemorando a vitória de vossos mártires; fazei que os mesmos sacramentos que lhes deram a força de suportar as torturas nos tornem constantes na fé e na caridade em meio a todas as provações. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO CARLOS LWANGA)
O povo africano talvez tenha sido o
último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires
homenageados na história da Igreja Católica. O continente só foi aberto
aos europeus depois da metade do século XIX. Antes disso, as relações
entre as culturas davam-se de forma violenta, principalmente por meio do
comércio de escravos. Portanto, não é de estranhar que os primeiros
missionários encontrassem, ali, enorme oposição, que lhes custava,
muitas vezes, as próprias vidas.
A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres
Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente,
somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar
a diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com
paciência, muitos nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens
da corte do rei. Isso lhes causou a morte, quase sete anos depois de
iniciados os trabalhos missionários, quando um novo rei assumiu o trono
em 1886.
O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de
dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando
religião. De próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança,
deixou-o agonizando por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na
manhã seguinte. Usou o exemplo para avisar que mandaria matar todos os
que rezavam, isto é, os cristãos.
Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos
Lwanga, reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que
ainda não haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final
trágico. Nenhum desses jovens, cuja idade não passava de vinte anos,
alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e
foram todos encarcerados na prisão em Namugongo, a setenta quilômetros
da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte e dois foram condenados à
morte e cruelmente executados.
Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires,
que poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga
morresse primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais
evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais
cristãos também foram mortos, sob torturas brutais, com alguns sendo
queimados vivos.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos
Lwanga foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta
anos depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo
pontífice, em 1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído
no local onde fora a prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens,
dirigidos por Carlos Lwanga, rezavam aguardando a hora de testemunhar a
fé em Cristo.
Fonte das leituras: domtotal.com.br
Fonte das leituras: domtotal.com.br
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