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Liturgia diária: DIA 25 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA DA II SEMANA)


Antífona da entrada: O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos o que se voltam para ele (Sl 84,9).
Oração do dia
Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Daniel 1,1-6.8-20)
Leitura da profecia de Daniel.
1 1 No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio sitiar Jerusalém.
2 O Senhor entregou-lhe Joaquim, rei de Judá, bem como parte dos objetos do templo, que Nabucodonosor transportou para a terra de Senaar, para o templo de seu deus: foi na sala do tesouro do templo de seu deus que ele os colocou.
3 O rei deu ordem ao chefe de seus eunucos, Asfenez, para trazer-lhe jovens israelitas, oriundos de raça real ou de família nobre,
4 isentos de qualquer tara corporal, bem proporcionados, dotados de toda espécie de boas qualidades, instruídos, inteligentes, aptos a ingressarem (nos serviços do) palácio real; ser-lhes-ia ensinado a escrever e a falar a língua dos caldeus.
5 O rei destinou-lhes uma provisão cotidiana, retirada das iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia. A formação deles devia durar três anos, após o que entrariam a serviço do rei.
6 Entre eles encontravam-se alguns judeus: Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
8 Daniel tomou a resolução de não se contaminar com os alimentos do rei e com seu vinho. Pediu ao chefe dos eunucos para deles se abster.
9 Este, graças a Deus, tomado de benevolência para com Daniel, atendeu-o de boa vontade,
10 mas disse-lhe: “Temo que o rei, meu senhor, que estabeleceu vossa alimentação e vossa bebida, venha a notar vossas fisionomias mais abatidas do que as dos outros jovens de vossa idade, e que por vossa causa eu me exponha a uma repreensão da parte do rei”.
11 Mas Daniel disse ao dispenseiro a quem o chefe dos eunucos havia confiado o cuidado de Daniel, Ananias, Misael e Azarias:
12 “Rogo-te, faze uma experiência de dez dias com teus servos: que só nos sejam dados legumes a comer e água a beber.
13 Depois então compararás nossos semblantes com os dos jovens que se alimentam com as iguarias da mesa real, e farás com teus servos segundo o que terás observado”.
14 O dispenseiro concordou com essa proposta e os submeteu à prova durante dez dias.
15 No final deste prazo, averiguou-se que tinham melhor aparência e estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias da mesa real.
16 Em conseqüência disso o dispenseiro retirava os alimentos e o vinho que lhes eram destinados, e mandava servir-lhes legumes.
17 A esses quatro jovens, Deus concedeu talento e saber no domínio das letras e das ciências. Daniel era particularmente entendido na interpretação de visões e sonhos.
18 Ao fim do prazo fixado pelo rei para a apresentação, o chefe dos eunucos introduziu-os na presença de Nabucodonosor,
19 o qual palestrou com eles. Entre todos os jovens nenhum houve que se comparasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Por isso entraram eles a serviço do rei.
20 Em qualquer negócio que necessitasse de sabedoria e sutileza, e que o rei os consultasse, este achava-os dez vezes superiores a todos os escribas e mágicos do reino. Palavra do Senhor.
Salmo responsorial Dn 3
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, nome santo e glorioso.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

No templo santo onde refulge a vossa glória.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
E em vosso trono de poder vitorioso.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

Sede bendito, que sondais as profundezas.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
E superior aos querubins vos assentais.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

Sede bendito no celeste firmamento.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Obras todas do Senhor, glorificai-o.
A ele louvor, honra e glória eternamente!
Evangelho (Lucas 21,1-4)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso Senhor há de vir (Mt 24,42.44)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 1 Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo.
2 Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,
3 e disse: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros.
4 Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A OFERTA DO POBRE 
É inútil querer fazer bela figura diante de Deus, pensando que ele se deixa impressionar pelas grandezas humanas. O Reino de Deus subverte as categorias humanas. Assim, o que é grande aos olhos humanos, é desprezível para Deus. E vice-versa: o que o mundo desvaloriza, encontra valor aos olhos de Deus.
Quando os ricos colocavam no cofre do templo generosas ofertas, acreditavam estar fazendo um gesto altamente louvado por Deus, e com isso, crescendo em mérito diante dele. A atitude deles humilhava a quem pouco possuía para oferecer e causava inveja e espírito de competição. Era uma exibição de generosidade, com um detalhe: davam do seu supérfluo e não teriam de sofrer na pele os efeitos de sua esmola.
Em contraposição, as duas moedinhas lançadas pela pobre viúva tinham um valor inestimável para Deus. Oferecendo aquilo que lhe restava para viver, a mulher colocava-se toda nas mãos do Pai e fazia sua vida depender totalmente dele. Ela se recusava buscar segurança nos bens materiais, nem acreditava que o acúmulo de bens, qualquer que fosse, pudesse trazer-lhe alegria e felicidade. Reconhecia que tudo, em sua vida, era dom de Deus. Por isso, com toda a liberdade e sem a ânsia de possuir, foi capaz de arriscar tudo.
Esta é a oferta que tem valor diante de Deus.

Oração Senhor Jesus, liberta meu coração da ânsia de possuir e acumular. Faze-me, antes, compartilhar, com toda a liberdade, todos os meus bens.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, estes dons que nos mandastes consagrar em vossa honra e, para que eles nos tornem agradáveis aos vossos olhos, Dai-nos guardar sempre os vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Cantai louvores ao Senhor, todas agentes; povo todos, festejai-o! Pois comprovado é seu amor para convosco, para sempre ele é fiel! (Sl 116,1s)
Depois da comunhão
Fazei, ó Deus todo-poderoso, que nunca nos separemos de vós, pois nos concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

CATARINA DE ALEXANDRIA
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Deus e salvador nosso, ouvi a nossa súplica, para que, alegrando-nos com a festa da virgem santa Catarina de Alexandria, aprendamos a vos servir com amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Ó Deus, ouvi as nossas preces, ao proclamarmos as vossas maravilhas em santa Catarina, e, assim como vos agradou por sua vida, seja de vosso agrado o nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Senhor nosso Deus, fortalecidos pela participação nesta eucaristia, fazei que, a exemplo de santa Catarina de Alexandria, nos esforcemos por servir unicamente a vós, trazendo em nosso corpo os sinais dos sofrimentos de Jesus. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (CATARINA DE ALEXANDRIA):
A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira. Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum a uma mulher e jovem naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada pelos súditos da Corte que seria sua por direito. Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos, a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. Maximino apaixonou-se por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios. Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxiliá-lo. Eles tentaram defender suas seitas com saídas teóricas e filosóficas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial. Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz. Então, ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador, transtornado, levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi levado por anjos para o alto do monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305. Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano, imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a igreja onde estaria sua sepultura no monte Sinai. Mas somente no século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fiéis do Oriente e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte. Ela é padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, dos estudantes, dos filósofos e dos moleiros - donos e trabalhadores de moinho. Santa Catarina de Alexandria integra a relação dos quatorze santos auxiliares da cristandade.

Fonte das Leituras: www.domtotal.com

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