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Liturgia diária: DIA 12 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA XIX SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: Considerai, Senhor, vossa aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Ezequiel 2,8-3,4)
Leitura da Profecia de Ezequiel.
Assim fala o Senhor: 2 8 “E tu, filho do homem, escuta o que eu te digo: não sejas rebelde, como essa raça de rebelados. Abre a boca e come o que te vou dar”.
9 Olhei e vi avançando para mim uma mão, que segurava um manuscrito enrolado,
10 que foi desdobrado diante de mim: estava coberto com escrita de um e de outro lado: eram cânticos de luto, de queixumes e de gemidos.
3 1 “Filho do homem, falou-me, come o rolo que aqui está, e, em seguida, vai falar à casa de Israel”.
2 Abri a boca, e ele mo fez engolir.
3 “Filho do homem, falou-me, nutre o teu corpo, enche o teu estômago com o rolo que te dou”. Então o comi, e era doce na boca, como o mel.
4 Em seguida, acrescentou: “Filho do homem, vai até a casa de Israel para lhe transmitir as minhas palavras”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 118/119
Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor! 

Seguindo vossa lei, me rejubilo,
Muito mais do que em todas as riquezas.

Minha alegria é a vossa aliança,
Meus conselheiros são os vossos mandamento.

A lei de vossa boca, para mim,
Vale mais do que milhões em ouro e prata.

Como é doce ao paladar vossa palavra,
Muito mais doce do que o mel em minha boca!

Vossa palavra é minha herança para sempre,
Porque ela é que me alegra o coração!

Abro a boca e aspiro largamente,
Pois estou ávido de vossos mandamentos.
 
Evangelho (Mateus 18,1-5.10.12-14)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Tomai meu jogo sobre vós e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11,29


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
18 1 Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: “Quem é o maior no Reino dos céus?”
2 Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse:
3 “Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus.
4 Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus.
5 E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe.
10 Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos digo que seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus.
12 Que vos parece? Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se desgarrou?
13 E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas noventa e nove que não se desgarraram.
14 Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
AMAR OS PEQUENINOS 
O amor aos pequeninos deve ser um ponto de honra para a comunidade cristã. Trata-se, aqui, de atitudes concretas de apreço, incentivo e estima, mormente em relação a quem está dando os primeiros passos na fé, uma vez que, nem sempre, é capaz de superar os obstáculos com que se defronta. Corre-se o grande perigo de assumir, diante desses pequeninos, uma atitude farisaica de rigorismo, apresentando-lhes exigências descabidas, a ponto de jogá-los fora da comunidade cristã e afastá-los da salvação.
A exortação de Jesus - "Cuidem de não desprezar um só destes pequeninos" - revela que a fé é uma dinâmica, cujos passos vão sendo dados pouco a pouco. É inútil querer impor-se aos demais, e determinar o ritmo que devem seguir.
Quem está dando os primeiros passos deve ser objeto de especial atenção. O abandono de certos hábitos e a acolhida do modo de ser próprio do discípulo do Reino, muitas vezes, é muito penoso. A simples força de vontade ou a firme decisão de ser diferente podem mostrar-se insuficientes quando se trata de mudar de vida. O efetivamente conseguido não corresponde àquilo que se deseja. Nem por isso, a comunidade tem o direito de desfazer-se de quem vai caminhando com dificuldade. Pelo contrário, este deve ser objeto de atenção redobrada, para não vir a esmorecer na sua opção pelo Reino.

Oração 
Espírito de apreço e estimulo, torna-me especialmente atento em relação a quem dá os primeiros passos na fé, buscando, penosamente, trilhar os caminhos da fidelidade ao Reino.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Ó Deus, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e que ela agora vos oferece. Transformai-os por vosso poder em sacramento de salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo, diz o Senhor (Jo 6,52).
Depois da comunhão
Ó Deus, o vosso sacramento que acabamos de receber nos traga a salvação e nos confirme na vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTA JOANA DE CHANTAL
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Ó Deus, que ornastes de grandes méritos santa Joana Francisca de Chantal nos diversos estados de vida, concedei-nos, por suas preces, corresponder fielmente à nossa vocação e ser, em todas as circunstâncias, um exemplo para todos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Sejam aceitos por vós, ó Deus, os frutos do nosso trabalho que trazemos ao vosso altar em honra de santa Joana Francisca de Chantal, e concedei que, livres da avidez dos bens terrenos, tenhamos em vós a única riqueza. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, pela força desta sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo de santa Joana Francisca de Chantal, e completai, a te a vinda de Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTA JOANA DE CHANTAL):
Filha de um político bem posicionado na França, Joana recusou matrimônio com um fidalgo milionário, por ser ele protestante calvinista. Casou-se, então, com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz. Joana nasceu em Dijon, França, em 28 de janeiro de 1572, filha de Benigno Frèmiot, presidente do parlamento de Borgonha. Após seu casamento, foi morar no castelo de Bourbillye, e sua primeira ordem na nova casa sinalizou qual seria o estilo de vida que se viveria ali. Mandou que, diariamente, fosse rezada uma missa e que todos os servidores domésticos participassem. Ocupou-se, pessoalmente, da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas necessidades materiais. Quando o barão feriu-se gravemente durante uma caçada, no castelo só se rezava por sua saúde. Mas logo veio a falecer. Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se, inteiramente, à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época, conheceu o futuro são Francisco de Sales, então bispo de Genebra. Escolheu-o para ser seu diretor espiritual e fez-se preparar para a vida de religiosa. Passados nove anos de viuvez e depois de ter muito bem casado as filhas, deixou o futuro barão de Chantal, então um adolescente de quinze anos, com o avô Benigno no castelo de Dijon e retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto com Francisco de Sales, fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, destinada à assistência aos doentes. Nessa empreitada juntaram-se, à baronesa de Chantal, a senhora Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard. Joana, então, professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a madre superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e dedicou-se, exclusivamente, à Obra, vivendo na sua primeira sede, em Anecy. Fundou mais setenta e cinco Casas para suas religiosas com toda a sua fortuna. Mas não sem dificuldades e sofrimentos, e sofrendo muitas perseguições em Paris, sem nunca esmorecer. Depois de uma dura agonia motivada por uma febre que pôs fim à sua existência, morreu em Moulins no dia 13 de dezembro de 1641. Atualmente, as Irmãs da Visitação estão espalhadas em todos os continentes e celebram, no dia 12 de agosto, santa Joana Francisca de Chantal, que foi canonizada em 1767 para ser venerada como modelo de perfeição evangélica em todos os estados de vida.

Fonte das leituras: www.domtotal.com

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