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Liturgia diária: DIA 14 DE AGOSTO - QUINTA-FEIRA SÃO MAXIMILIANO KOLBE PRESBÍTERO E MÁRTIR (VERMELHO, PREFÁCIO COMUM OU DOS MÁRTIRES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor do meus irmãos, foi a mim que o fizestes (Mt 25,34.40).
Oração do dia
Ó Deus, inflamastes são Miximiliano Kolbe, presbítero e mártir, com amor à virgem imaculada e lhe destes grande zelo pastoral e dedicação ao próximo. Concedei-nos, por sua intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no serviço do próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho até a morte. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Ezequiel 12,1-12)
Leitura da profecia de Ezequiel.
1 A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
2 “Filho do homem, habitas em meio de uma casta de recalcitrantes, de gente que tem olhos para ver e não vê nada, ouvidos para escutar, a nada ouve; é uma raça de recalcitrantes.
3 Pois bem, filho do homem, prepara-te uma bagagem de emigrante, e parte, em pleno dia, sob os seus olhos. Parte sob os olhos deles, do lugar onde habitas para outro local. Talvez reconheçam que são eles um bando de recalcitrantes.
4 Prepararás os teus petrechos em pleno dia, sob os seus olhares, como um fardo de emigrante. E depois, à noite, sob os seus olhares, seguirás como um homem que parte para o exílio.
5 Ante as vistas deles, farás um buraco no muro, pelo qual farás passar o teu fardo.
6 À vista deles, o carregarás aos ombros e sairás, quando escurecer, a fronte velada, de modo que não vejas a pátria! Faço assim de ti um símbolo para a casa de Israel”.
7 Fiz como me ordenara. Em pleno dia deixei os meus afazeres e preparei uma espécie de bagagem de emigrante; em seguida, à noite, furei a muralha, com minha própria mão; após isso, quando se fez noite, pus minha bagagem nos ombros, e saí à vista deles.
8 Logo ao amanhecer, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
9 “Filho do homem, a casa de Israel, esse bando de recalcitrantes, não te perguntou o que fazias lá?
10 Dize-lhes: eis o que diz o Senhor Javé: isto é um oráculo relativo ao príncipe que se acha em Jerusalém e a toda a casa de Israel, que ali se encontra.
11 Dirás: sou para vós um símbolo; assim como tenho feito, assim lhes há de suceder: irão para o exílio, deportados.
12 O príncipe, que está no meio deles, porá a bagagem às costas e sairá ao anoitecer; fará um buraco no muro para poder sair dele: cobrirá a face para não ver a pátria”.
Palavra do Senhor.
 
Salmo responsorial 77/78
Das obras do Senhor não se esqueçam. 

Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo,
recusando-se a guardar os seus preceitos.
Como seus pais, se transviaram e o traíram
como um arco enganador que volta atrás.

Irritaram-no com seus lugares altos,
provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos.
Deus ouviu e enfureceu-se contra eles,
e repeliu com violência a Israel.

Entregou a sua arca ao cativeiro
e às mãos do inimigo a sua glória;
fez perecer seu povo eleito pela espada
e contra a sua herança enfureceu-se.
 
Evangelho (Mateus 18,21-19,1)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos! (Sl 118,135

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
18 21 Então Pedro se aproximou dele e disse: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
23 Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.
24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.
26 Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’
27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: ‘Paga o que me deves!’
29 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: ‘Dá-me um prazo e eu te pagarei!’
30 Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.
31 Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.
32 Então o senhor o chamou e lhe disse: ‘Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.
33 Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?’
34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.
35 Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração”.
19 1 Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.
Palavra da Salvação.

 
Comentário ao Evangelho
RECONHECER-SE PERDOADO
A parábola evangélica visava desmascarar a intransigência de certos líderes da comunidade cristã primitiva, por demais severos, quando se tratava de perdoar as faltas alheias. Quiçá, o contraponto desta atitude fosse uma condescendência com os próprios pecados, para os quais fechavam os olhos.
Tais líderes são comparados com o servo desalmado que, após ter sido perdoado de uma dívida incalculável, mostra-se sem compaixão para com o companheiro que lhe devia uma quantia insignificante. A quantia exagerada que o primeiro servo devia - dez mil talentos - sublinha que, por maior que fosse o perdão concedido aos membros faltosos, sempre seria inferior ao perdão que Deus concedia à liderança da comunidade. Em última análise, o perdão concedido deveria corresponder a um gesto de reconhecimento pelo perdão recebido de Deus.
O senhor da parábola foi inclemente com o servo incapaz de ser misericordioso, uma vez que tinha sido, por primeiro, objeto de misericórdia. A lição é evidente. Quem não perdoa, não será perdoado. Quem não corresponde à misericórdia de Deus, sendo misericordioso com seu próximo, receberá o castigo divino. Quem não demonstra para com o próximo a mesma paciência que recebeu de Deus, será vítima da cólera divina. Portanto, quem se sabe infinitamente perdoado, tem a obrigação de estar sempre disposto a perdoar.

Oração
Espírito que ensina a perdoar, dispõe-me a conceder o perdão a quem me ofende, consciente de que o Pai também está sempre pronto a me perdoar.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
Sobre as oferendas
Nós vos apresentamos, ó Deus, as nossas oferendas e vos suplicamos que, a exemplo de são Maximiliano Kolbe, aprendamos a oferecer-vos a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Não há maior prova de amor que dar a vida pelos amigos, diz o Senhor (Jo 15,13)
Depois da comunhão
Restaurados na mesa do vosso filho, humildemente vos pedimos, ó Deus, que sejamos inflamados no mesmo amor que são Maximiliano Kolbe recebeu deste convívio. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO MAXIMILIANO KOLBE)
Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa.

No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia.

O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.

Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra Mundial estava começando. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso duas vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941, quando foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz.

Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição foram sorteados e condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro n. 16.670, solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou.

Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.

Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para celebrar são Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de "padroeiro do nosso difícil século XX". Na cerimônia de canonização estava presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do heroísmo daquele que se ofereceu para morrer no seu lugar.

Fonte das leituras: www.domtotal.com

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