Liturgia diária: Dia 9 de Junho - Quinta-feira SÃO JOSÉ DE ANCHIETA Presbítero e Missionário (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores Ofício da Memória)
Antífona de Entrada
Estes são homens santos que se tornaram amigos de Deus, gloriosos arautos de sua mensagem.
Oração do dia
Derramai, Senhor, sobre nós a vossa graça, a fim de que, a exemplo do bem-aventurado José de Anchieta, apóstolo do Brasil, sirvamos fielmente ao Evangelho, tornando-nos tudo para todos, e nos esforcemos em ganhar para vós nossos irmãos no amor de Cristo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 Reis 18,41-46)Leitura do primeiro livro dos Reis.
41 Então Elias disse a Acab: “Vai, come e bebe, porque já ouço o ruído de uma grande chuva”.
42 Voltou Acab para comer e beber, enquanto Elias subiu ao cimo do monte Carmelo, onde se encurvou por terra, pondo a cabeça entre os joelhos.
43 Disse ao seu servo: “Sobe um pouco, e olha para as bandas do mar”. Ele subiu, olhou (o horizonte) e disse: Nada. Por sete vezes, Elias disse-lhe: “Volta e (olha)”.
44 Na sétima vez o servo respondeu: “Eis que, sobe do mar uma pequena nuvem, do tamanho da palma da mão”. Elias disse-lhe: “Vai dizer a Acab que prepare o seu carro e desça, para que a chuva não o detenha”.
45 Num instante, o céu se cobriu de nuvens negras, soprou o vento e a chuva caiu torrencialmente. Acab subiu ao seu carro e partiu para Jezrael.
46 A mão do Senhor veio sobre Elias, o qual, tendo cingido os rins, passou adiante de Acab e chegou à entrada de Jezrael.
Palavra do Senhor.
41 Então Elias disse a Acab: “Vai, come e bebe, porque já ouço o ruído de uma grande chuva”.
42 Voltou Acab para comer e beber, enquanto Elias subiu ao cimo do monte Carmelo, onde se encurvou por terra, pondo a cabeça entre os joelhos.
43 Disse ao seu servo: “Sobe um pouco, e olha para as bandas do mar”. Ele subiu, olhou (o horizonte) e disse: Nada. Por sete vezes, Elias disse-lhe: “Volta e (olha)”.
44 Na sétima vez o servo respondeu: “Eis que, sobe do mar uma pequena nuvem, do tamanho da palma da mão”. Elias disse-lhe: “Vai dizer a Acab que prepare o seu carro e desça, para que a chuva não o detenha”.
45 Num instante, o céu se cobriu de nuvens negras, soprou o vento e a chuva caiu torrencialmente. Acab subiu ao seu carro e partiu para Jezrael.
46 A mão do Senhor veio sobre Elias, o qual, tendo cingido os rins, passou adiante de Acab e chegou à entrada de Jezrael.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 64/65
Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
Visitais a nossa terra com as chuvas,
e transborda de fartura.
Rios de Deus que vêm do céu derramam águas,
e preparais o nosso trigo.
É assim que preparais a nossa terra:
vós a regais e aplanais,
os seus sulcos com a chuva amoleceis
e abençoais as sementeiras.
O ano todo coroais com vossos dons,
os vossos passos são fecundos;
transborda a fartura onde passais.
Brotam pastos no deserto,
as colinas se enfeitam de alegria.
Visitais a nossa terra com as chuvas,
e transborda de fartura.
Rios de Deus que vêm do céu derramam águas,
e preparais o nosso trigo.
É assim que preparais a nossa terra:
vós a regais e aplanais,
os seus sulcos com a chuva amoleceis
e abençoais as sementeiras.
O ano todo coroais com vossos dons,
os vossos passos são fecundos;
transborda a fartura onde passais.
Brotam pastos no deserto,
as colinas se enfeitam de alegria.
Evangelho (Mateus, 5,20-26)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
20 Disse Jesus: “Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo”.
Palavra da Salvação.
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
20 Disse Jesus: “Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A EXIGÊNCIA DA COMUNHÃO FRATERNA
O ensinamento de Jesus foi sempre incisivo na questão da comunhão fraterna. Este tema aparece já nas primeiras páginas da Bíblia que relatam o terrível episódio do assassinato de Abel pelas mãos de seu irmão Caim, nos primórdios da humanidade. Este fratricídio brutal e injustificado abriu a porta para todos os demais homicídios que mancharam de sangue a história da humanidade. Quando o Decálogo declarou, de maneira inequívoca, "Não matarás", estava visando a preservação da humanidade. Sem respeito à vida, a sobrevivência dos seres humanos estaria comprometida.
Os discípulos de Jesus foram confrontados com uma exigência superior à da Lei mosaica. Era preciso dar um passo adiante e assumir a comunhão fraterna como imperativo. Dela decorria a capacidade de ser compreensivo com o outro, evitando irritar-se com ele ou jogar-lhe em rosto palavras ofensivas. O relacionamento com Deus deveria ser vivido juntamente com o relacionamento com o próximo. A oferenda a Deus seria inútil, se o coração do oferente fosse contaminado pela inimizade, e o seu relacionamento com alguém estivesse rompido. A reconciliação tem prioridade em relação ao culto.
O discípulo sensato apressa-se a cumprir a ordem do Mestre, mesmo reconhecendo que deverá superar inúmeras barreiras, para chegar à reconciliação e acontecer a comunhão.
O ensinamento de Jesus foi sempre incisivo na questão da comunhão fraterna. Este tema aparece já nas primeiras páginas da Bíblia que relatam o terrível episódio do assassinato de Abel pelas mãos de seu irmão Caim, nos primórdios da humanidade. Este fratricídio brutal e injustificado abriu a porta para todos os demais homicídios que mancharam de sangue a história da humanidade. Quando o Decálogo declarou, de maneira inequívoca, "Não matarás", estava visando a preservação da humanidade. Sem respeito à vida, a sobrevivência dos seres humanos estaria comprometida.
Os discípulos de Jesus foram confrontados com uma exigência superior à da Lei mosaica. Era preciso dar um passo adiante e assumir a comunhão fraterna como imperativo. Dela decorria a capacidade de ser compreensivo com o outro, evitando irritar-se com ele ou jogar-lhe em rosto palavras ofensivas. O relacionamento com Deus deveria ser vivido juntamente com o relacionamento com o próximo. A oferenda a Deus seria inútil, se o coração do oferente fosse contaminado pela inimizade, e o seu relacionamento com alguém estivesse rompido. A reconciliação tem prioridade em relação ao culto.
O discípulo sensato apressa-se a cumprir a ordem do Mestre, mesmo reconhecendo que deverá superar inúmeras barreiras, para chegar à reconciliação e acontecer a comunhão.
Oração
Pai, não permitas que meu coração se feche para meu próximo, e dá-me forças para superar todas as barreiras que me impedem de viver em comunhão com ele.
Pai, não permitas que meu coração se feche para meu próximo, e dá-me forças para superar todas as barreiras que me impedem de viver em comunhão com ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Olhai, ó Deus todo-poderoso, as oferendas que vos apresentamos na festa do bem-aventurado José de Anchieta e concedei-nos imitar os mistérios da paixão do Senhor que agora celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas e as farei repousar, diz o Senhor (Ez 34,15).
Depois da Comunhão
Ó Deus, pela força deste sacramento, confirmai vossos filhos e filhas na verdade da fé, pela qual o bem-aventurado José de Anchieta jamais deixou de trabalhar, consagrando-lhe toda a sua vida. Fazei que nós também a proclamemos por toda parte com palavras e ações. Por Cristo, nosso Senhor.
Fonte das leituras: domtotal.com.br
José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma nova evangelização no poder do Espírito Santo
Nascido nas Ilhas Canárias, pertencente a uma grande família de 12 irmãos, o santo de hoje viveu no século XVI. Por motivos de estudo, foi enviado para Coimbra – Portugal, local onde teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.
Muitas coisas o levaram a discernir seu chamado à vida religiosa, e aos 17 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus. Anchieta entrou na Companhia de Jesus em 1551, fez um noviciado exigente, e mesmo com a saúde frágil fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência, em 1553.
Neste mesmo ano foi enviado para o Brasil, e chegando na Terra de Santa Cruz ele pôde evangelizar. Ainda não era sacerdote. Estudava Filosofia, Teologia, e sempre evangelizando, dando aulas, indo ao encontro dos indígenas. Respeitava a cultura do povo, conheceu a língua Tupi-Guarani para melhor evangelizar. Homem fiel à santa doutrina, à sua congregação e acima de tudo, fiel ao Espírito Santo. Esteve em diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia etc. Consumia-se na missão.
José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma nova evangelização no poder do Espírito Santo e com profundo respeito a quem nos acolhe, a quem é chamado também a ser inteiro de Jesus.
Considerado o “Apóstolo do Brasil”, José de Anchieta foi beatificado em 22 de junho de 1980 pelo Papa João Paulo II, e no dia 3 de abril de 2014 foi declarado santo por intermédio de um decreto assinado pelo Papa Francisco.
São José de Anchieta, rogai por nós!
Fonte das leituras: Canção Nova
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