Liturgia diária: Dia 12 de Setembro - Segunda-feira XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)
Antífona de Entrada
Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eco 36,18).
Oração do dia
Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 Coríntios 11,17-26.33)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
11 17 Fazendo-vos essas advertências, não vos posso louvar a respeito de vossas assembléias que causam mais prejuízo que proveito.
18 Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando se reúne a vossa assembléia, há desarmonias entre vós. (E em parte eu acredito.
19 É necessário que entre vós haja partidos para que possam manifestar-se os que são realmente virtuosos.)
20 Desse modo, quando vos reunis, já não é para comer a ceia do Senhor,
21 porquanto, mal vos pondes à mesa, cada um se apressa a tomar sua própria refeição; e enquanto uns têm fome, outros se fartam.
22 Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Devo louvar-vos? Não! Nisto não vos louvo.
23 Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão
24 e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim”.
25 Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim”.
26 Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.
33 Portanto, irmãos meus, quando vos reunis para a ceia, esperai uns pelos outros.
Palavra do Senhor.
11 17 Fazendo-vos essas advertências, não vos posso louvar a respeito de vossas assembléias que causam mais prejuízo que proveito.
18 Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando se reúne a vossa assembléia, há desarmonias entre vós. (E em parte eu acredito.
19 É necessário que entre vós haja partidos para que possam manifestar-se os que são realmente virtuosos.)
20 Desse modo, quando vos reunis, já não é para comer a ceia do Senhor,
21 porquanto, mal vos pondes à mesa, cada um se apressa a tomar sua própria refeição; e enquanto uns têm fome, outros se fartam.
22 Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Devo louvar-vos? Não! Nisto não vos louvo.
23 Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão
24 e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim”.
25 Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim”.
26 Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.
33 Portanto, irmãos meus, quando vos reunis para a ceia, esperai uns pelos outros.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 39/40
Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!
Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados,
e então eu vos disse: “Eis que venho!”
Sobre mim está escrito no livro:
“Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!”
Boas-novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembleia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios!
Mas se alegre e em vós rejubile
todo ser que vos busca, Senhor!
Digam sempre: “É grande o Senhor!”
os que buscam em vós seu auxílio.
Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados,
e então eu vos disse: “Eis que venho!”
Sobre mim está escrito no livro:
“Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!”
Boas-novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembleia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios!
Mas se alegre e em vós rejubile
todo ser que vos busca, Senhor!
Digam sempre: “É grande o Senhor!”
os que buscam em vós seu auxílio.
Evangelho (Lucas 7,1-10)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
7 1 Tendo Jesus concluído todos os seus discursos ao povo que o escutava, entrou em Cafarnaum.
2 Havia lá um centurião que tinha um servo a quem muito estimava e que estava à morte.
3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, rogando-lhe que o viesse curar.
4 Aproximando-se eles de Jesus, rogavam-lhe encarecidamente: "Ele bem merece que lhe faças este favor,
5 pois é amigo da nossa nação e foi ele mesmo quem nos edificou uma sinagoga".
6 Jesus então foi com eles. E já não estava longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por amigos seus: "Senhor, não te incomodes tanto assim, porque não sou digno de que entres em minha casa;
7 por isso nem me achei digno de chegar-me a ti, mas dize somente uma palavra e o meu servo será curado.
8 Pois também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens; e digo a um: "Vai ali!" E ele vai; e a outro: "Vem cá!" E ele vem; e ao meu servo: "Faze isto!" E ele o faz.
9 Ouvindo estas palavras, Jesus ficou admirado. E, voltando-se para o povo que o ia seguindo, disse: "Em verdade vos digo: nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé".
10 Voltando para a casa do centurião os que haviam sido enviados, encontraram o servo curado.
Palavra da Salvação.
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
7 1 Tendo Jesus concluído todos os seus discursos ao povo que o escutava, entrou em Cafarnaum.
2 Havia lá um centurião que tinha um servo a quem muito estimava e que estava à morte.
3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, rogando-lhe que o viesse curar.
4 Aproximando-se eles de Jesus, rogavam-lhe encarecidamente: "Ele bem merece que lhe faças este favor,
5 pois é amigo da nossa nação e foi ele mesmo quem nos edificou uma sinagoga".
6 Jesus então foi com eles. E já não estava longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por amigos seus: "Senhor, não te incomodes tanto assim, porque não sou digno de que entres em minha casa;
7 por isso nem me achei digno de chegar-me a ti, mas dize somente uma palavra e o meu servo será curado.
8 Pois também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens; e digo a um: "Vai ali!" E ele vai; e a outro: "Vem cá!" E ele vem; e ao meu servo: "Faze isto!" E ele o faz.
9 Ouvindo estas palavras, Jesus ficou admirado. E, voltando-se para o povo que o ia seguindo, disse: "Em verdade vos digo: nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé".
10 Voltando para a casa do centurião os que haviam sido enviados, encontraram o servo curado.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
BENEVOLÊNCIA E HUMILDADE
O oficial romano, apesar de sua patente militar, a mais alta graduação nas províncias romanas, deu provas de possuir duas virtudes importantes: mostrou-se benevolente e humilde. Por isso, apesar de pagão, tornou-se um exemplo para os discípulos.
A benevolência desse oficial expressa-se no trato com o seu servo e no trato com os judeus.
Preocupou-se com um empregado que estava para morrer, pois lhe "tinha grande apreço". A atitude mais comum de um patrão em relação ao seu empregado é a indiferença, pois a situação do servo não lhe interessa. Entretanto, o oficial romano não agiu assim. Sua preocupação levou-o a buscar ajuda junto a Jesus. Servindo-se da mediação da liderança judaica, mandou um recado ao Mestre, o qual se predispôs a ir curar-lhe o servo. E a cura desejada aconteceu.
O argumento que os anciãos dos judeus encontraram para convencer Jesus a atender o pedido do oficial romano fundou-se exatamente no relacionamento bondoso que tinha com eles. "Ele merece que lhe concedas este favor, pois ama o nosso país e foi quem construiu a nossa sinagoga". Embora a serviço dos opressores romanos, esse oficial sabia tratar bem os judeus.
Sua humildade ficou patente ao reconhecer sua pequenez diante de Jesus e confessar-se indigno de recebê-lo em sua casa. Seu poder de oficial militar nada significava, se comparado com o de Jesus. Bastaria que, de longe, dissesse uma palavra para curar-lhe o servo.
O oficial romano, apesar de sua patente militar, a mais alta graduação nas províncias romanas, deu provas de possuir duas virtudes importantes: mostrou-se benevolente e humilde. Por isso, apesar de pagão, tornou-se um exemplo para os discípulos.
A benevolência desse oficial expressa-se no trato com o seu servo e no trato com os judeus.
Preocupou-se com um empregado que estava para morrer, pois lhe "tinha grande apreço". A atitude mais comum de um patrão em relação ao seu empregado é a indiferença, pois a situação do servo não lhe interessa. Entretanto, o oficial romano não agiu assim. Sua preocupação levou-o a buscar ajuda junto a Jesus. Servindo-se da mediação da liderança judaica, mandou um recado ao Mestre, o qual se predispôs a ir curar-lhe o servo. E a cura desejada aconteceu.
O argumento que os anciãos dos judeus encontraram para convencer Jesus a atender o pedido do oficial romano fundou-se exatamente no relacionamento bondoso que tinha com eles. "Ele merece que lhe concedas este favor, pois ama o nosso país e foi quem construiu a nossa sinagoga". Embora a serviço dos opressores romanos, esse oficial sabia tratar bem os judeus.
Sua humildade ficou patente ao reconhecer sua pequenez diante de Jesus e confessar-se indigno de recebê-lo em sua casa. Seu poder de oficial militar nada significava, se comparado com o de Jesus. Bastaria que, de longe, dissesse uma palavra para curar-lhe o servo.
Oração
Pai, dá-me um coração misericordioso e humildade que me leve a compadecer-me do meu semelhante.
Pai, dá-me um coração misericordioso e humildade que me leve a compadecer-me do meu semelhante.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus (Sl 35,18).
Depois da Comunhão
Ó Deus, que a ação da vossa eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
SANTO NOME DE MARIA (Branco – Ofício da Memória)
Oração do Dia
Vosso Filho, ó Deus, expirando no altar da cruz, quis dar-nos como mãe nossa a mãe que para si ele escolhera; confiando-nos à sua proteção, concedei que sejamos confortados ao invocá-la como mãe. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as Oferendas
Celebrando a memória da mãe de Jesus, nós vos pedimos, ó Deus, que este sacrifício nos torne, pela vossa graça, uma oferenda perfeita. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da Comunhão
Fazei, ó Deus, que, participando da redenção eterna ao celebrarmos a memória da mãe de Jesus, recebamos da plenitude de vossa graça e vejamos crescer em nós a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Comentários
Postar um comentário