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Liturgia diária: Dia 21 de Fevereiro - Terça-feira VII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do dia)

Antífona de Entrada
Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez (Sl 12,6).
Oração do dia
Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Eclesiástico 2,1-13)
Leitura do livro do Eclesiástico.
2 1 Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação;
2 humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade,
3 sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça.
4 Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência.
5 Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação.
6 Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice.
7 Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais;
8 vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa.
9 Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria.
10 Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações se encherão de luz.
11 Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido.
12 Pois quem foi abandonado após ter perseverado em seus mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada?
13 Pois Deus é cheio de bondade e de misericórdia, ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 36/37
Entrega teu caminho ao Senhor, e o mais ele fará.

Confia no Senhor e faze o bem,
e sobre a terra habitarás em segurança.
Coloca no Senhor tua alegria,
e ele dará o que pedir teu coração.

O Senhor cuida da vida dos honestos,
e sua herança permanece eternamente.
Não serão envergonhados nos maus dias,
mas, nos tempos de penúria, saciados.

Afasta-se do mal e faze o bem,
e terás tua morada para sempre.
Porque o Senhor Deus ama a justiça
e jamais ele abandona os seus amigos.
Os malfeitores hão de ser exterminados,
e a descendência dos malvados destruída.

A salvação dos piedosos vem de Deus;
ele os protege nos momentos de aflição.
O Senhor lhes dá ajuda e os liberta,
defende-os e protege-os contra os ímpios
e os guarda porque nele confiaram.
Evangelho (Marcos 9,30-37)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Minha glória é a cruz do Senhor Cristo Jesus,
pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para este mundo (Gl 6,14).

 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
9 30 Tendo partido dali, atravessaram a Galiléia. Não queria, porém, que ninguém o soubesse. E ensinava os seus discípulos: “O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e ressuscitará três dias depois de sua morte”. Mas não entendiam estas palavras; e tinham medo de lho perguntar. Em seguida, voltaram para Cafarnaum. Quando já estava em casa, Jesus perguntou-lhes: “De que faláveis pelo caminho?” Mas eles calaram-se, porque pelo caminho haviam discutido entre si qual deles seria o maior. Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”. E tomando um menino, colocou-o no meio deles; abraçou-o e disse-lhes: “Todo o que recebe um destes meninos em meu nome, a mim é que recebe; e todo o que recebe a mim, não me recebe, mas aquele que me enviou”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
HUMILHAÇÃO E GLÓRIA
            É chocante o contraste entre a declaração de Jesus e a preocupação dos discípulos. Enquanto Jesus os instruía a respeito da morte que iria enfrentar e de sua ressurreição, os discípulos discutiam sobre quem seria o maior entre eles.
            As palavras do Mestre fundavam-se numa visão realista da missão. Por um lado, percebia crescer a hostilidade de seus adversários, diante de seus ensinamentos contundentes e dos milagres que operava. Eles se davam conta de haver algo de extraordinário na ação de Jesus, mas preferiam atribuir a Belzebu a origem do seu poder. E se sentiam sempre mais incomodados com o que viam e ouviam. De outro lado, Jesus tinha consciência de estar agindo na mais total fidelidade ao Pai, e contava com sua proteção, certo de que jamais seria abandonado. Colocava, no Pai, a sua glória, de modo a não depender da aprovação humana.
            Pelo contrário, os discípulos pensavam poder contar com uma glória humana por pertencerem ao círculo dos amigos do Messias que estava para restaurar a realeza em Israel. A isto se devia a preocupação deles em garantir o primeiro lugar junto do Messias Jesus. Não estavam absolutamente sintonizados com o Mestre. Foi preciso que ele os instruísse sobre a maneira correta de atingir a verdadeira glória: fazer-se o último e o servo de todos. Este era o caminho que ele próprio estava trilhando.

Oração
Pai, tira do meu coração os ideais mundanos de glória, e coloca-me no verdadeiro caminho para ser glorificado por ti, fazendo-me servidor de todos.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Ao celebrar com reverência vossos mistérios, nós vos suplicamos, ó Deus, que os dons oferecidos em vossa honra sejam úteis à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas narrarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 9,2s)
Depois da Comunhão
Ó Deus todo-poderoso, concedei-nos alcançar a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO PEDRO DAMIÃO (Branco – Ofício da memória)

Oração do Dia
Ó Pai todo-poderoso, daí-nos seguir as exortações e o exemplo de são Pedro Damião, para que, nada antepondo a Cristo e servindo sempre à vossa Igreja, cheguemos às alegrias da luz eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as Oferendas
Olhai com bondade, ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer em vosso altar na festa de são Pedro Damião, para que, alcançando-nos o perdão, glorifique o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da Comunhão
Alimentados pela eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que, seguindo o exemplo de são Pedro Damião, procuremos proclamar a fé que abraçou e praticar a doutrina que ensinou. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO PEDRO DAMIÃO)
Pedro nasceu em Ravena, em 1007. Teve uma infância muito sofrida, ficou órfão muito cedo e foi criado de forma improvisada pelos irmãos que eram em grande número. Mesmo assim, o irmão mais velho, Damião, acabou por se responsabilizar sozinho por seus estudos. Estudou em Ravena, Faenza e Pádua e depois de ter ensinado em Parma, ingressou no mosteiro camaldulense de Fonte Avelana, na Úmbria, que se tornou o centro de suas atividades reformadoras. Pedro, em retribuição à seu irmão Damião, assumiu também o seu nome ao se ordenar sacerdote. Pedro Damião, aos vinte e um anos, então na Ordem Camaldulense, por seus méritos logo tornou o superior diretor. As regras da Ordem já eram duras, mas ele as tornou mais rígidas ainda. Passou a criticar severamente conventos onde não havia pobreza e sua influência se estendeu por mosteiros da Itália e da França, entre eles Montecassino e Cluny, que passaram a seguir seus conceitos. Com seu reformismo, trabalhou incansavelmente para devolver à vida religiosa seu sentido de consagração total a Deus, na austeridade da solidão e da penitência. Pedro Damião era um sacerdote contemplativo, de vida simples, adepto à vida monástica e desse modo singular atacava o luxo dos cardeais. Citava os apóstolos Pedro e Paulo como exemplos, pois percorreram o mundo para evangelizar, sendo magros e andando descalços, ou seja, para levar a Palavra de Deus, era necessário sobretudo se despojar dos apegos materiais. Foi desse modo que solidificou a austeridade religiosa e como viveu toda sua existência terrena. Seu trabalho não parou aí. Havia, na época, a venda de títulos, funções e cargos da Igreja, como se fazia com os títulos feudais. A essa troca de favores se deu o nome de simonia clerical. O ato de comprar ou vender benesses espirituais, era antigo e esse nome deriva de Simão, o Mago, que procurou comprar dos Apóstolos graças espirituais. Dessa forma, cargos da Igreja acabavam ocupados por pessoas despreparadas e indignas que se rebelavam contra a disciplina exigida deles, principalmente com relação ao celibato. A Igreja, assim dilacerada, vitimada pelas discórdias e cismas, tinha necessidade de homens cultos e austeros como padre Pedro Damião. Por isso, ele foi chamado à Santa Se para auxiliar nesses combates. Esteve ao lado de seis papas, como viajante da paz, e em particular colaborou com o cardeal Hildebrando, o grande reformador que se tornou o Papa Gregório VII. Pedro Damião após várias peregrinações à cidade de Milão, à França e à Alemanha, se tornou cardeal e foi designado para a diocese de Óstia. Seus escritos, após a sua morte, prosseguiram doutrinando religiosos importantes. Aos poucos, a situação da Igreja foi se normalizando. Já velho, foi enviado à Ravena para recompor a questão do antipapa. Morreu em 1072, na cidade italiana de Faenza, quando voltava de uma missão de paz. A fama de sua santidade em vida se cristalizou junto aos fiéis, que então passaram a venerá-lo como santo. Em 1828 o papa Leão XII declarou Santo Pedro Damião e o proclamou também doutor da Igreja, por seus numerosos escritos teológicos e pela incansável e eficiente atuação para a unidade da Santa Mãe, a Igreja Católica de Roma.
Fonte das leituras: domtotal.com.br

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