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Liturgia diária: Dia 15 de Novembro - Quarta-feira XXXII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada
Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece (Sl 87,3).
Oração do dia
Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Sabedoria 6,1-11)
Leitura do livro da Sabedoria.
6 1 Ouvi, pois, ó reis, e entendei; aprendei vós que governais o universo!
2 Prestai ouvidos, vós que reinais sobre as nações e vos gloriais do número de vossos povos!
3 Porque é do Senhor que recebestes o poder, e é do Altíssimo que tendes o poderio; é ele que examinará vossas obras e sondará vossos pensamentos!
4 Se, ministros do reino, vós não julgastes eqüitativamente, nem observastes a lei, nem andastes segundo a vontade de Deus,
5 ele se apresentará a vós, terrível, inesperado, porque aqueles que dominam serão rigorosamente julgados.
6 Ao menor, com efeito, a compaixão atrai o perdão, mas os poderosos serão examinados sem piedade.
7 O Senhor de todos não fará exceção para ninguém, e não se deixará impor pela grandeza, porque, pequenos ou grandes, é ele que a todos criou, e de todos cuida igualmente;
8 mas para os poderosos o julgamento será severo.
9 É a vós, pois, ó príncipes, que me dirijo, para que aprendais a Sabedoria e não resvaleis,
10 porque aqueles que santamente observarem as santas leis serão santificados, e os que as tiverem estudado poderão justificar-se.
11 Anelai, pois, pelas minhas palavras, reclamai-as ardentemente e sereis instruídos.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 81/82
Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra! 

“Fazei justiça aos indefesos e aos órfãos,
ao pobre e ao humilde absolvei!
Libertai o oprimido, o infeliz,
da mão dos opressores arrancai-os!”

Eu disse: “Ó juízes, vós sois deuses,
sois filhos todos vós do Deus Altíssimo!
E, contudo, como homens morrereis,
caireis como qualquer dos poderosos!”

Evangelho (Lucas 17,11-19)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em tudo Dai graças, pois esta é a vontade de Deus para convosco, em Cristo o Senhor (1Ts 5,18),
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
17 11 Sempre em caminho para Jerusalém, Jesus passava pelos confins da Samaria e da Galiléia.
12 Ao entrar numa aldeia, vieram ao encontro de Jesus dez leprosos, que pararam ao longe e elevaram a voz, clamando:
13 “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”
14 Jesus viu-os e disse-lhes: “Ide, mostrai-vos ao sacerdote”. E quando eles iam andando, ficaram curados.
15 Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz.
16 Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradecia. E era um samaritano.
17 Jesus lhe disse: “Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove?
18 Não se achou senão este estrangeiro que voltasse para agradecer a Deus?!”
19 E acrescentou: “Levanta-te e vai, tua fé te salvou”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
SENTIMENTO DE GRATIDÃO
O reconhecimento e a gratidão são sentimentos nobres de quem sabe acolher como dom os benefícios recebidos de Deus. Apesar de serem tantas as pessoas beneficiadas por seus milagres, Jesus estava atento para este aspecto. Não lhe passava despercebida a reação de quem se via curado por obra de seu amor misericordioso.
Por ocasião da cura de dez leprosos, só um teve a gentileza de voltar para agradecer a Jesus. E era um samaritano, portanto, um estrangeiro, na mentalidade dos judeus. A gratidão brotou de um excluído e desprezado como pagão. Só ele foi capaz de glorificar a Deus, cujo Reino se fez presente em sua vida pela ação de Jesus. O gesto de adoração do samaritano, prostrado com o rosto em terra, aos pés do Mestre, demonstrou a consolidação de sua fé naquele, a quem recorrera com tanta confiança. E foi salvo pela fé.
O que se passou com os outros nove curados? Por que não voltaram para agradecer o dom da cura, que lhes permitiu reconquistar o direito de cidadania? Talvez, se tivessem esquecido de que haviam recebido um dom totalmente gratuito, ou pensassem que Jesus havia feito simplesmente sua obrigação. Logo, não era necessário voltar para agradecer-lhe.
É a ingratidão de quem, sendo agraciado com os benefícios divinos, permanece fechado aos apelos do Reino de Deus.

Oração
Senhor Jesus, quero ter um coração agradecido, que saiba reconhecer tantos benefícios que eu, sem mérito algum, recebo, cada dia, de ti.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Lançai, ó Deus, sobre o nosso sacrifício um olhar de perdão e de paz, para que, celebrando a paixão do vosso Filho, possamos viver o seu mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar (Sl 22,1s).
Depois da Comunhão
Fortificados por este alimento sagrado, nós vos damos graças, ó Deus, e imploramos a vossa clemência; fazei que perseverem na sinceridade do vosso amor aqueles que fortalecestes pela infusão do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.

MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTO ALBERTO MAGNO (Branco – Ofício da memória)

Oração do Dia
Ó Deus, quisestes eu o bispo santo Alberto fosse grande porque soube conciliar a sabedoria humana e a verdadeira fé; dai-nos na escola de tão grande mestre, conhecer-vos e amar-vos mais profundamente na medida em que progredimos nas ciências. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as Oferendas
Seja do vosso agrado, ó Pai, este sacrifício, celebrado na festa de santo Alberto Magno, e, seguindo seu exemplo, seja plena a nossa dedicação ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da Comunhão
Ó Pai, instrui pelo Cristo mestre aos que saciastes com o Cristo que é pão da vida, para que, na festa de santo Alberto Magno, possamos aprender a verdade e vivê-la com amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SANTO ALBERTO MAGNO)
Um ser pleno de virtudes, ciência, sabedoria e fé inabalável, grandioso em todos os sentidos. Frei dominicano, pregador eloqüente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé, escritor, fundador, bispo e, finalmente, doutor da Igreja. Sim, essas qualificações pertencem a santo Alberto Magno, um dos mais importantes da Igreja e da humanidade. O grande filósofo e teólogo que dedicou sua vida na busca incansável do encontro da ciência com a fé, e que se destacou, principalmente, pela humildade e caridade. Escreveu mais de vinte e duas obras sobre teologia e ciências naturais - como a filosofia, a química, a física, e a botânica -, além de inúmeros tratados sobre as artes práticas - como tecelagem, navegação, agricultura, Foi, sobretudo, um profundo observador e amante da natureza. Por tudo isso, ainda em vida era chamado de "o Magno" por seus contemporâneos. Entretanto, ainda jovem, quase desistiu da vida religiosa, sentia dificuldades no entendimento do estudo da teologia. Mas segundo ele próprio, foi Nossa Senhora que o fez perseverar. Devotíssimo da Virgem Maria, durante as orações ela o teria aconselhado a não desistir, pois, se o fizesse, pouco a pouco os dons que tinha recebido lhe seriam tirados. Desde então, dizia: "Minha intenção última está na ciência de Deus". E sem dúvida, a forma rápida e fácil como aprendia tudo e a clareza com que pregava, explicava e ensinava, eram dons divinos. Nascido em 1206, na Alemanha, Alberto pertencia à influente e poderosa família Bolsadt, rica, nobre, cristã e de tradição militar. Piedoso desde a infância, Alberto recebeu uma educação muito aprimorada, digna dos nobres. Porém sempre deixou evidente a sua preferência pelos estudos das ciências naturais e pela religião às alegrias fúteis da Corte. Aos dezesseis anos, foi para a Universidade de Pádua, na Itália, onde, sob a tutela de Maria, completou os estudos superiores. Em 1229, tornou-se frade dominicano pregador. Lecionou nos principais pólos de cultura europeus de sua época, Itália, Alemanha e França. Em Paris, atraiu tantos estudantes e discípulos que teve de lecionar em praça pública. Que passou a ser chamada de praça Maubert, graças a santo Alberto Magno. O nome é uma derivação de Magnus Albert, e existe até hoje. Lá, entre seus discípulos, estava santo Tomás de Aquino, outro dominicano cuja importância não é menor. Em 1254, eleito superior provincial de sua ordem na Alemanha, abriu mão da cátedra de Paris para ficar na comunidade dominicana sob sua direção, quando demonstrou todo o seu espírito de monge pobre e humilde. Viajou por grande parte da Alemanha sempre a pé e pedindo esmolas no caminho para alimentar-se. Assim, ele fundou vários conventos, além de renovar os já existentes. Em 1260, foi nomeado bispo de Ratisbona, ocupando o cargo por dois anos, quando pediu exoneração. Não estava interessado no poder e sim no saber, voltou para a vida simples no convento que ele fundara e ao ensino na Universidade de Colônia. Já entrado nos setenta anos, foi incumbido pelo papa Urbano IV de liderar as cruzadas na Alemanha e na Boêmia. Em 1274, teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no segundo Concílio de Lyon. Três anos antes de sua morte, santo Alberto Magno começou a perder a memória. Mandou, então, construir sua própria sepultura, e rezava o ofício dos mortos todos os dias. Morreu, serenamente, no dia 15 de novembro de 1280. O papa Pio XI canonizou-o proclamou-o doutor da Igreja em 1931. Dez anos depois, o papa Pio XII declarou-o padroeiro dos estudiosos das ciências naturais.
Fonte: domtotal.com

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