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Liturgia diária: Dia 11 de Julho - Quarta-feira

Antífona de Entrada
Senhor, porção de minha herança e minha taça, tendes em mãos o meu destino; coube-me por sorte a boa parte; sim, é bela a herança que me cabe! (Sl 15,5s).
Oração do dia
Ó Deus, que fizestes o abade são Bento preclaro mestre na escola do vosso serviço, concedei que, nada preferindo ao vosso amor, corramos de coração dilatado no caminho dos vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Oseias 10,1-3.7-8.12)
Leitura da profecia de Oseias.
10 1 Israel era uma vinha exuberante e dava frutos para seu consumo; na medida de sua produção, erguia os numerosos altares; na medida da fertilidade da terra, embelezava seus ídolos. 2 Com o coração dividido, deve agora receber castigo; o Senhor mesmo derrubará seus altares, destruindo os seus simulacros. 3 E dizem, com efeito: “Não temos rei, porque não tememos o Senhor; e que nos fará o nosso rei?”
7 Samaria está aniquilada, seu rei é como espuma à tona da água.
8 Serão destruídos os lugares altos de Bet-Aven, o pecado de Israel. Espinhos e abrolhos crescerão nos seus altares; dirão então às montanhas: “Cobri-nos!” E às colinas: “Caí sobre nós!”
12 Semeai na justiça, e colhereis bondade em proporção. Lavrai novas terras! É tempo de buscar o Senhor, até que venha espalhar a justiça sobre vós.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 104/105
Buscai constantemente a face do Senhor! 

Cantai, entoai salmos para ele,
Publicai todas as suas maravilhas!
Gloriai-vos em seu nome que é santo,
Exulte o coração que busca a Deus!

Procurai o Senhor Deus e seu poder,
Buscai constantemente a sua face!
Lembrai as maravilhas que ele fez,
Seus prodígios e as palavras de seus lábios!

Descendentes de Abraão, seu servidor,
E filhos de Jacó, seu escolhido,
Ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus,
Vigora suas leis em toda a terra.
Evangelho (Mateus 10,1-7)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 1 Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.
2 Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.
3 Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.
4 Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
5 Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria;
6 ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel.
7 Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
UM CHAMADO PESSOAL
A lista do primeiro grupo de apóstolos, escolhidos entre tantas outras pessoas que seguiam Jesus, indica o caráter pessoal da vocação e da missão do discípulo. Quais terão sido os critérios usados por Jesus para escolher os doze apóstolos? Pergunta difícil de ser respondida. Sem dúvida, não foi porque eram pessoas de excelente caráter e firmes na fé. Nem dotadas de alto cabedal de ciência teológica e versadas nas Escrituras. Nem provindas das camadas altas da sociedade, que gozavam de prestígio. Em suma, no âmbito puramente externo, não é possível reconhecer elementos que justifiquem o chamado de homem incultos, pescadores de profissão, originários de uma região cuja fama não era das melhores, cheios de limitações de todo tipo. Aliás, de Judas Iscariotes se diz, logo de saída, que haveria trair o Mestre. Esses predicados desaconselhariam a escolha feita por Jesus.
Deus, ao longo da história da salvação, serviu-se de meios precários para realizar seu plano. Basta considerar quem foram os grandes personagens da história salvífica para se dar conta de sua fragilidade. Apesar disto, eles foram instrumentos válidos nas mãos de Deus. Pois, quem realizava a salvação era Deus e não aqueles de quem se servia. O mesmo se deu com Jesus. O Reino não se difundiria através do mundo devido à alta qualificação de seus colaboradores. Como outrora, Deus continuaria a ser o agente principal da salvação.

Oração
Senhor Jesus, eu te agradeço por me ter chamado a colaborar contigo apesar de minhas limitações e fragilidades.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as Oferendas
Ó Deus, olhai com bondade as oferendas que vos apresentamos na festa de hoje para que, procurando-vos, como são Bento, encontremos em vosso serviço os dons da unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Em verdade vos digo, vós, que deixastes tudo e me seguistes, recebereis cem vezes mais e tereis como herança a vida eterna (Mt 19,27ss).
Depois da Comunhão
Tendo recebido o penhor da vida eterna, nós vos suplicamos, ó Deus, que, seguindo os ensinamentos de são Bento, vos sirvamos fielmente na oração e amemos os irmãos com caridade ardente. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO BENTO)
As informações sobre a vida de Bento nos foram transmitidas pelo seu biógrafo e contemporâneo, papa são Gregório Magno. No livro que enaltece o seu exemplo de santidade de vida, ele não registrou as datas de nascimento e morte. Assim, apenas recebemos da tradição cristã o relato de que Bento viveu entre os anos de 480 e 547. Bento nasceu na cidade de Nórcia, província de Perugia, na Itália. Pertencia à influente e nobre família Anícia e tinha uma irmã gêmea chamada Escolástica, também fundadora e santa da Igreja. Era ainda muito jovem quando foi enviado a Roma para aprender retórica e filosofia. No entanto, decepcionado com a vida mundana e superficial da cidade eterna, retirou-se para Enfide, hoje chamada de Affile. Levando uma vida ascética e reclusa, passou a se dedicar ao estudo da Bíblia e do cristianismo. Ainda não satisfeito, aos vinte anos isolou-se numa gruta do monte Subiaco, sob orientação espiritual de um velho monge da região chamado Romano. Assim viveu por três anos, na oração e na penitência, estudando muito. Depois, agregou-se aos monges de Vicovaro, que logo o elegeram seu prior. Mas a disciplina exigida por Bento era tão rígida, que esses monges indolentes tentaram envenená-lo. Segundo seu biógrafo, ele teria escapado porque, ao benzer o cálice que lhe fora oferecido, o mesmo se partiu em pedaços. Bento abandonou, então, o convento e, na companhia de mais alguns jovens, entre eles Plácido e Mauro, emigrou para Nápoles. Lá, no sopé do monte Cassino, onde antes fora um templo pagão, construiu o seu primeiro mosteiro. Era fechado dos quatro lados como uma fortaleza e aberto no alto como uma grande vasilha que recebia a luz do céu. O símbolo e emblema que escolheu foram a cruz e o arado, que passaram a ser o exemplo da vida católica dali em diante. As regras rígidas não poderiam ser mais simples: "Ora e trabalha". Acrescentando-se a esse lema "leia", pois, para Bento, a leitura devia ter um espaço especial na vida do monge, principalmente a das Sagradas Escrituras. Desse modo, estabelecia-se o ritmo da vida monástica: o justo equilíbrio, do corpo, da alma e do espírito, para manter o ser humano em comunhão com Deus. Ainda, registrou que o monge deve ser "não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não detrator, não murmurador". A oração e o trabalho seriam o caminho para edificar espiritual e materialmente a nova sociedade sobre as ruínas do Império Romano que acabara definitivamente. Nesse período, tão crítico para o continente europeu, este monge tão simples, e por isto tão inspirado, propôs um novo modelo de homem: aquele que vive em completa união com Deus, através do seu próprio trabalho, fabricando os próprios instrumentos para lavrar a terra. A partir de Bento, criou-se uma rede monástica, que possibilitou o renascimento da Europa. Celebrado pela Igreja no dia 11 de julho, ele teria profetizado a morte de sua irmã e a própria. São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, que já existia havia três séculos no Oriente. Mas merece o título de "Pai do Monaquismo Ocidental", que ali só se estabeleceu graças às regras que ele elaborou para os seus monges, hoje chamados "beneditinos". Além disto, são Bento foi declarado patrono principal de toda a Europa pelo papa Paulo VI, em 1964, também com justa razão.
Fonte das leituras: domtotal.com

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