Liturgia diária: Dia 13 de Junho - Quinta-feira SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA PRESBÍTERO E DOUTOR (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores Ofício da Memória)
Antífona de Entrada
Estes são os santos que receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu salvador. É a geração dos que buscam a Deus (Sl 23,5s).
Estes são os santos que receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu salvador. É a geração dos que buscam a Deus (Sl 23,5s).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que
destes santo Antônio ao vosso povo como insigne pregador e intercessor
em todas as necessidades, fazei-nos, por seu auxílio, seguir os
ensinamentos da vida cristã e sentir a vossa ajuda em todas as
provações.
Leitura (2 Coríntios 3,15-4,1.3-6)
Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 3 15 Por isso, até o dia de hoje, quando lêem Moisés, um, véu cobre-lhes o coração. 16 Esse véu só será tirado quando se converterem ao Senhor. 17 Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 Mas todos nós temos o rosto descoberto, refletimos como num espelho a glória do Senhor e nos vemos transformados nesta mesma imagem, sempre mais resplandecentes, pela ação do Espírito do Senhor.
4 1 Por isso não desanimamos deste ministério que nos foi conferido por misericórdia. 3 Se o nosso Evangelho ainda estiver encoberto, está encoberto para aqueles que se perdem, 4 para os incrédulos, cujas inteligências o deus deste mundo obcecou a tal ponto que não percebem a luz do Evangelho, onde resplandece a glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 De fato, não nos pregamos, a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor. Quanto a nós, consideramo-nos servos vossos por amor de Jesus. 6 Porque Deus que disse: Das trevas brilhe a luz, é também aquele que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para que irradiássemos o conhecimento do esplendor de Deus, que se reflete na face de Cristo.
Palavra do Senhor.
Irmãos, 3 15 Por isso, até o dia de hoje, quando lêem Moisés, um, véu cobre-lhes o coração. 16 Esse véu só será tirado quando se converterem ao Senhor. 17 Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 18 Mas todos nós temos o rosto descoberto, refletimos como num espelho a glória do Senhor e nos vemos transformados nesta mesma imagem, sempre mais resplandecentes, pela ação do Espírito do Senhor.
4 1 Por isso não desanimamos deste ministério que nos foi conferido por misericórdia. 3 Se o nosso Evangelho ainda estiver encoberto, está encoberto para aqueles que se perdem, 4 para os incrédulos, cujas inteligências o deus deste mundo obcecou a tal ponto que não percebem a luz do Evangelho, onde resplandece a glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 De fato, não nos pregamos, a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor. Quanto a nós, consideramo-nos servos vossos por amor de Jesus. 6 Porque Deus que disse: Das trevas brilhe a luz, é também aquele que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para que irradiássemos o conhecimento do esplendor de Deus, que se reflete na face de Cristo.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 84/85
A glória do Senhor habitará em nossa terra.
Quero ouvir o que o Senhor irá falar:
é a paz que ele vai anunciar;
a paz para o seu povo e seus amigos.
Está perto a salvação dos que o temem,
e a glória habitará em nossa terra.
A verdade e o amor se encontrarão,
a justiça e a paz se abraçarão;
da terra brotará a fidelidade,
e a justiça olhará dos altos céus.
O Senhor nos dará tudo o que é bom,
e a nossa terra nos dará suas colheitas;
a justiça andará na sua frente
e a salvação hã de seguir os passos seus.
A glória do Senhor habitará em nossa terra.
Quero ouvir o que o Senhor irá falar:
é a paz que ele vai anunciar;
a paz para o seu povo e seus amigos.
Está perto a salvação dos que o temem,
e a glória habitará em nossa terra.
A verdade e o amor se encontrarão,
a justiça e a paz se abraçarão;
da terra brotará a fidelidade,
e a justiça olhará dos altos céus.
O Senhor nos dará tudo o que é bom,
e a nossa terra nos dará suas colheitas;
a justiça andará na sua frente
e a salvação hã de seguir os passos seus.
Evangelho (Mateus 5,20-26)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 20 Disse Jesus: “Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. 21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. 22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: ‘Louco’, será condenado ao fogo da geena. 23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. 26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo”.
Palavra da Salvação.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 20 Disse Jesus: “Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. 21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. 22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: ‘Louco’, será condenado ao fogo da geena. 23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. 26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A RECONCILIAÇÃO NECESSÁRIA
A busca do espírito da Lei levou Jesus a reinterpretar os mandamentos do Decálogo. O mandamento de não matar, na perspectiva de Deus, vai além do gesto material de tirar a vida física do próximo. E comporta a exigência de ter um trato fraterno e respeitoso para com o semelhante. Implica não agredi-lo verbalmente, de forma a desmoralizá-lo e fazê-lo perder a boa fama. Existe, pois, uma maneira de matar o próximo, sem privá-lo da vida física, também abarcada pelo mandamento. O discípulo do Reino não pode ficar tranqüilo se, com palavras e gestos inconsiderados, acaba por ferir o próximo.
O mandamento exige também o viver reconciliado com o próximo, como pré-condição para uma correta relação com Deus. Uma oferenda só é agradável a Deus se, quem a oferece, não guarda, em seu coração, ódio nem rancor contra o próximo. Enquanto a reconciliação não for efetivada, a oferta não pode ser feita, porque Deus não a aceitará.
Por outro lado, o processo de reconciliação não pode ser protelado indefinidamente. Existe um tempo limite para fazê-lo. É preciso agir com prontidão para não acabar nas mãos do juiz, Deus, que pedirá conta da ofensa grave à sua Lei.
A reinterpretação dos mandamentos por parte de Jesus permite ao discípulo tornar-se mais atilado no seu desejo de relacionar-se, corretamente, com Deus e com o próximo.
Senhor Jesus, ajuda-me a viver reconciliado com todos, de modo a poder viver reconciliado com o Pai.
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
A RECONCILIAÇÃO NECESSÁRIA
A busca do espírito da Lei levou Jesus a reinterpretar os mandamentos do Decálogo. O mandamento de não matar, na perspectiva de Deus, vai além do gesto material de tirar a vida física do próximo. E comporta a exigência de ter um trato fraterno e respeitoso para com o semelhante. Implica não agredi-lo verbalmente, de forma a desmoralizá-lo e fazê-lo perder a boa fama. Existe, pois, uma maneira de matar o próximo, sem privá-lo da vida física, também abarcada pelo mandamento. O discípulo do Reino não pode ficar tranqüilo se, com palavras e gestos inconsiderados, acaba por ferir o próximo.
O mandamento exige também o viver reconciliado com o próximo, como pré-condição para uma correta relação com Deus. Uma oferenda só é agradável a Deus se, quem a oferece, não guarda, em seu coração, ódio nem rancor contra o próximo. Enquanto a reconciliação não for efetivada, a oferta não pode ser feita, porque Deus não a aceitará.
Por outro lado, o processo de reconciliação não pode ser protelado indefinidamente. Existe um tempo limite para fazê-lo. É preciso agir com prontidão para não acabar nas mãos do juiz, Deus, que pedirá conta da ofensa grave à sua Lei.
A reinterpretação dos mandamentos por parte de Jesus permite ao discípulo tornar-se mais atilado no seu desejo de relacionar-se, corretamente, com Deus e com o próximo.
Senhor Jesus, ajuda-me a viver reconciliado com todos, de modo a poder viver reconciliado com o Pai.
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
Sobre as Oferendas
Sejam aceitos por vós, ó Deus,
os frutos do nosso trabalho que trazemos ao vosso altar em honra de
santo Antônio, e concedei que, livres da avidez dos bens terrenos,
tenhamos em vós a única riqueza. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio (Sl 33,9).
Depois da Comunhão
Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo de santo Antônio, e completai, até a vinda de Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo de santo Antônio, e completai, até a vinda de Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA)
Santo Antônio de Pádua é tão
conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu
no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo.
Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família
muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos
Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos
em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda
estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele
chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.
Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de
povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos
simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires.
No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e
seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o
jovem Fernando. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos
franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como
eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também
ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos
franciscanos e tomou o nome de Antônio.
Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país,
contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu,
porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo
vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou
na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com
seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de
convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para
lecionar teologia aos frades de Bolonha.
Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos
franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou
nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da
Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples,
dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo
organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas
formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos
das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por
muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França,
principal foco dessas heresias.
Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13
de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e
seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana.
Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se
meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos
de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no
ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX.
Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar
casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade
denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em
favor dos pobres e famintos. No Brasil, ele é comemorado numa das festas
mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas
festas juninas. No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo
papa Pio XII.
Fonte das leituras: domtotal.com
Fonte das leituras: domtotal.com
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