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Liturgia diária: Dia 13 de Junho - Sábado SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA PRESBÍTERO E DOUTOR (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores Ofício da Memória)

Antífona de Entrada
Estes são os santos que receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu salvador. É a geração dos que buscam a Deus (Sl 23,5s).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que destes santo Antônio ao vosso povo como insigne pregador e intercessor em todas as necessidades, fazei-nos, por seu auxílio, seguir os ensinamentos da vida cristã e sentir a vossa ajuda em todas as provações.
Leitura (1 Reis 19,19-21)
Leitura do primeiro livro dos Reis.
19 19 Elias, partindo dali, encontrou Eliseu, filho de Safat, lavrando com doze juntas de bois diante dele; ele mesmo conduzia a duodécima junta. Elias aproximou-se e jogou o seu manto sobre ele.
20 Eliseu, deixando imediatamente os seus bois, correu atrás de Elias, e disse: “Deixa-me ir beijar meu pai e minha mãe, depois te seguirei”. “Vai”, disse-lhe Elias, “mas volta, porque sabes o que te fiz”.
21 Eliseu, deixando Elias, tomou uma junta de bois e imolou-os. Com a lenha do arado cozeu as carnes e deu-as a comer à sua gente. Em seguida partiu e seguiu Elias, para servi-lo.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 15/16
O senhor é a porção da minha herança.
 
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”.
Ó Senhor, dois minha herança e minha taça,
Meu destino está seguro em vossas mãos!
 
Eu bendigo o Senhor, que me aconselha
E até de noite me adverte o coração.
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
Pois, se o tenho a meu lado, não vacilo.
 
Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria
E até meu corpo no repouso está tranqüilo;
Pois não haveis de me deixar entregue à morte
Nem vosso amigo conhecer a corrupção.
Evangelho (Mateus 5,33-37)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Inclinai meu coração às vossas advertências e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118,36.29)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 5 33 disse Jesus: “Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.
34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.
36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro.
37 Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ÉTICA DA PALAVRA
O mandamento antigo permitia o juramento, desde que não fosse falso e se cumprisse o juramento feito. Para não infringir o 2º mandamento, recorria-se a certos eufemismos, a fim de encobrir a referência a Deus. Por isso, jurava-se pelo Céu, pela Terra, por Jerusalém. A invocação de Deus ou de outros elementos visava reforçar a palavra dada, de forma a criar confiança e um senso de segurança entre as pessoas. Assim, dava-se às palavras humanas um tom de seriedade e credibilidade.
Jesus pôs um basta a tudo isto, proibindo o juramento, pura e simplesmente. O discípulo do Reino não tem necessidade de jurar, pois age com transparência, sem a menor intenção de enganar seus semelhantes. Daí ser desnecessário lançar mão de juramentos para fazer-se credível. Sua boca fala o que traz no coração, sem necessidade de reforçar suas palavras com juramentos.
Na perspectiva do Reino, as palavras supérfluas são intoleráveis, e a mentira, obra do Maligno. Este é quem move o ser humano a inverter o sentido das palavras, encobrir-lhes o significado verdadeiro, não permitindo que a verdade transpareça.
O discípulo do Reino é sóbrio no falar. Cada palavra que pronuncia, assume seu sentido pleno. Seu sim é sim, seu não é não. As sugestões do Maligno não encontram guarida em seu coração.

Oração
Espírito de sobriedade, sejam minhas palavras plenas de transparência e sinceridade, a fim de que eu fale sempre o que corresponde à verdade.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as Oferendas
Sejam aceitos por vós, ó Deus, os frutos do nosso trabalho que trazemos ao vosso altar em honra de santo Antônio, e concedei que, livres da avidez dos bens terrenos, tenhamos em vós a única riqueza. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio (Sl 33,9).
Depois da Comunhão
Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo de santo Antônio, e completai, até a vinda de Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA)
Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro. Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio. Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha. Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias. Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX. Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos. No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas. No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

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