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Liturgia diária: Dia 25 de Outubro - Segunda-feira SANTO ANTÔNIO GALVÃO PRESBÍTERO (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores Ofício da Memória)

 Antífona de Entrada

Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência e sabedoria (Jr 3,15).

Oração do dia

Ó Deus, Pai de misericórdia, que fizestes do santo Antônio de Santana Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, pó sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia.

Leitura (Romanos 8,12-17)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
12 Portanto, irmãos, não somos devedores da carne, para que vivamos segundo a carne.
13 De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis,
14 pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15 Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!
16 O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.
17 E, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, contanto que soframos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 67/68

Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador! 

Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam!
Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor!
Mas os justos se alegram na presença do Senhor,
rejubilam satisfeitos e exultam de alegria!

Dos órfãos ele é pai e das viúvas protetor;
é assim o nosso Deus em sua santa habitação.
É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados,
quem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura.

Bendito seja Deus, bendito seja, cada dia,
o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos!
Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador;
o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!


Evangelho (Lucas 13,10-17)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 13 10 Estava Jesus ensinando na sinagoga em um sábado.
11 Havia ali uma mulher que, havia dezoito anos, era possessa de um espírito que a detinha doente: andava curvada e não podia absolutamente erguer-se.
12 Ao vê-la, Jesus a chamou e disse-lhe: “Estás livre da tua doença”.
13 Impôs-lhe as mãos e no mesmo instante ela se endireitou, glorificando a Deus.
14 Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse ao povo: “São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado”.
15 “Hipócritas!”, disse-lhes o Senhor. “Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?
16 Esta filha de Abraão, que Satanás paralisava há dezoito anos, não devia ser livre desta prisão, em dia de sábado?”
17 Ao proferir estas palavras, todos os seus adversários se encheram de confusão, ao passo que todo o povo, à vista de todos os milagres que ele realizava, se entusiasmava.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

LIVRE DA OPRESSÃO

A mulher doente, que Jesus encontrou numa sinagoga, em dia de sábado, era a imagem viva do ser humano oprimido. Ela vivia encurvada, sem poder erguer-se.

Toda doença, na mentalidade da época, era entendida como resultado da ação do Demônio sobre o ser humano. Portanto, a doença crônica desta mulher era interpretada como um enorme fardo imposto sobre ela por forças demoníacas.

A dupla opressão dessa criatura - mulher e doente - tocou a sensibilidade de Jesus, que tomou a iniciativa de curá-la, ou seja, libertá-la do poder do Demônio. Sem precisar ser  solicitado, Jesus a resgatou das garras de Satanás, assumiu suas dores e se pôs a seu lado, na luta contra o inimigo da natureza humana.

A reação espontânea da mulher mostrou como tinha entendido perfeitamente o que lhe acontecera. Dando glória a Deus pelo benefício recebido, ela reconheceu que o próprio Deus havia agido nela, por meio de Jesus. Por conseguinte, este era o Messias esperado, portador da salvação prometida. Finalmente, o ser humano via-se livre do poder do Mal.

A cura realizada por Jesus irritou o chefe da sinagoga. Esse valorizava tanto o repouso sabático a ponto de imaginar que, quem já sofria, há dezoito anos, de uma doença, podia esperar um pouco mais para ser curada. Bem outro foi o pensamento de Jesus!


Oração

Senhor Jesus, liberta-me do jugo que o pecado me impôs. Desta forma, me verei livre do peso que me mantém encurvado, impedindo-me de caminhar ereto para junto de ti.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

Sobre as Oferendas

Aceitai, ó Deus, as oferendas do vosso povo em honra de santo Antônio de Santana Galvão; e possamos receber a salvação pelo sacrifício que oferecemos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

O Filho do homem veio não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para a salvação de todos (Mt 20,28)

Depois da Comunhão

Recebemos, ó Deus, o vosso sacramento em memória do vosso santo Antônio de Santana Galvão; concedei que esta eucaristia se transforme para nós em alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SANTO ANTÔNIO GALVÃO)

O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho. Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida. Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior. Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência. No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO. Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo. Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra. Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.

Fonte das leituras: domtotal.com

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