Liturgia diária: Sábado, 15 de Fevereiro de 2025
PRIMEIRA LEITURA
E o Senhor Deus o expulsou do jardim de Éden,
para que ele cultivasse a terra.
"Onde estás?"
"Ouvi tua voz no jardim,
e fiquei com medo
porque estava nu; e me escondi".
"E quem te disse que estavas nu?
Então comeste da árvore,
de cujo fruto te proibi comer?"
"A mulher que tu me deste por companheira,
foi ela que me deu do fruto da árvore,
e eu comi".
"Por que fizeste isso?"
E a mulher respondeu:
"A serpente enganou-me e eu comi".
"Porque fizeste isso, serás maldita
entre todos os animais domésticos
e todos os animais selvagens!
Rastejarás sobre o ventre
e comerás pó todos os dias da tua vida!
entre a tua descendência e a dela.
Esta te ferirá a cabeça
e tu lhe ferirás o calcanhar".
"Multiplicarei os sofrimentos da tua gravidez:
entre dores darás à luz os filhos;
teus desejos te arrastarão para o teu marido,
e ele te dominará".
"Porque ouviste a voz da tua mulher
e comeste da árvore,
de cujo fruto te proibi comer,
amaldiçoado será o solo por tua causa!
Com sofrimento tirarás dele o alimento
todos os dias da tua vida.
e comerás as ervas da terra;
até voltares à terra de que foste tirado,
porque és pó e ao pó hás de voltar".
porque ela é a mãe de todos os viventes.
túnicas de pele e os vestiu.
"Eis que o homem se tornou como um de nós,
capaz de conhecer o bem e o mal.
Não aconteça, agora, que ele estenda a mão
também à árvore da vida
para comer dela e viver para sempre!"
para que ele cultivasse a terra donde fora tirado.
e colocou a oriente do jardim de Éden os querubins,
e a espada lampejante de chamas,
para guardar o caminho da árvore da vida.
Palavra do Senhor.
Sl 89(90),2.3-4.5-6.12-13 (R.1)
R. Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.
ou a terra e o mundo se formassem,*
desde sempre e para sempre vós sois Deus. R.
quando dizeis: "Voltai ao pó, filhos de Adão!"
qual vigília de uma noite que passou. R.
De manhã ela floresce vicejante,*
mas à tarde é cortada e logo seca. R.
e dai ao nosso coração sabedoria!
Tende piedade e compaixão de vossos servos! R.
Aclamação ao Evangelho
Mt 4,4b
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O homem não vive somente de pão,
Comeram e ficaram satisfeitos.

e não tinha o que comer.
Jesus chamou os discípulos e disse:
porque já faz três dias que está comigo
e não têm nada para comer.
vão desmaiar pelo caminho,
porque muitos deles vieram de longe".
"Como poderia alguém saciá-los de pão
Eles responderam:
Depois, pegou os sete pães, e deu graças,
partiu-os e ia dando aos seus discípulos,
para que os distribuíssem.
E eles os distribuíam ao povo.
Depois de pronunciar a bênção sobre eles,
mandou que os distribuíssem também.
e recolheram sete cestos
E Jesus os despediu.
Jesus foi para a região de Dalmanuta.
Palavra da Salvação.
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São Cláudio La Colombiere
Origem
Nascido no sul da França, São Cláudio fez parte de uma família de posses. Teve seis irmãos, dentre eles três também foram sacerdotes ou religiosos. Em sua juventude, frequentou uma escola da Companhia de Jesus e ingressou na ordem aos 17 anos.
Sinceridade
Como noviço, Cláudio admitiu ter uma “terrível aversão” ao rigoroso tratamento requerido pela ordem, mas, durante o noviciado, conseguiu incrementar o seu talento natural, isso o levaria, em seguida, a fazer um voto privado de obedecer às regras o mais perfeitamente possível.
Valor à amizade
Escreve o santo: “Meu Jesus, tenho certeza de ser amado. Por mais miserável que eu seja, não me tirará vossa amizade nenhum indivíduo mais nobre que eu, nem mais culto ou mais santo”.
Após 16 anos de vida religiosa, São Cláudio escreve: “Senti-me inclinado a imitar a simplicidade de Deus nos seus afetos, amando só a Deus, mas meus amigos tem-me a amizade, e eu tenho a amizade deles. Hoje, o sacrifício de deixar meus amigos custa-me mais do que o primeiro que fiz deixando pai e mãe”.
São Cláudio La Colombiere: confessor de uma religiosa desprezada
Confessor
Padre Cláudio, como confessor do mosteiro da Visitação, conhece uma irmã, com 28 anos de idade e que estava presa ao leito, devido às fortes dores reumáticas. A doente era a Irmã Margarida Maria Alacoque, que, quando rezava diante do Santíssimo Sacramento, em 1675, ouve de Jesus um pedido: a difusão da devoção ao Sagrado Coração, bem como a instituição de sua festa e da consagração reparadora. Entretanto, dentro do convento, essa notícia foi recebida com desprezo.
“Eis o Coração que tanto amou os homens.”
Ouvindo o testemunho sobre as revelações de Jesus ao irmão, Santa Maria Margarida Alacoque chegou à conclusão de que as tinha recebido de maneira extraordinária. Os escritos de Cláudio la Colombiere e seu testemunho da realidade das experiências da santa ajudaram a estabelecer o Sagrado Coração como um dos pilares da devoção católica.
Assim, a Santa transcreveu as célebres palavras proferidas por Jesus, enquanto lhe mostrava o seu Divino Coração: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que não poupou nada até esgotar-Se e consumir-Se, para manifestar-lhes seu amor. E como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, desprezos, irreverências, sacrilégios, friezas que têm para comigo neste Sacramento de amor. E é ainda mais repugnante, porque são corações a Mim consagrados”.
São Cláudio La Colombiere e a Festa do Sagrado Coração de Jesus
Celebrante da primeira Festa do Sagrado Coração de Jesus
Em obediência a Deus, o Senhor pediu a Santa Maria Margarida Alacoque que a primeira sexta-feira, após a Oitava de Corpus Christi, fosse consagrada como festa especial para honrar seu Coração. A religiosa, sentindo-se indigna e incapaz, recebe de Jesus esta resposta: “Dirige-te a meu servo Cláudio e dize-lhe, de minha parte, que faça todo o possível para estabelecer essa devoção e dar esse gosto a meu Divino Coração. Que não desanime diante das dificuldades que encontrará, pois essas não faltarão, mas ele deve saber que é poderoso quem desconfia de si mesmo para confiar unicamente em Mim”.
Assim, na sexta-feira seguinte, São Cláudio, Santa Margarida e a comunidade da Visitação celebraram, pela primeira vez, a Festa do Sagrado Coração de Jesus, consagrando-se inteiramente a Ele.
Perseguição na Inglaterra
Padre Cláudio também foi enviado à Inglaterra durante tensão religiosa que o país sofria. Uma perseguição aos cristãos levou à execução 35 inocentes, entre eles, oito jesuítas. Padre Cláudio não foi assassinado, mas foi acusado, detido e preso em um calabouço durante várias semanas.
Chamado à vida eterna
Já retornado à França, quando tinha 41 anos, o sacerdote morreu de uma hemorragia interna. Seu falecimento ocorreu no primeiro domingo da Quaresma, no dia 15 de fevereiro.
Fonte : cancaonova.com
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